PF prende suspeito de se passar por delegado e cumpre mandados contra grupo por divulgar pornografia infantil

Segundo os policiais, links de comercialização dos materiais eram compartilhados em aplicativos de mensagens

Postado em: 11-10-2022 às 15h14
Por: Ana Bárbara Quêtto
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Segundo os policiais, links de comercialização dos materiais eram compartilhados em aplicativos de mensagens | Foto: Divulgação/PF

Um suspeito de se passar por delegado foi preso durante uma operação da Polícia Federal, nesta terça-feira (11/10). A ação também cumpriu mandados de busca e apreensão contra um grupo por armazenar e divulgar imagens de exploração sexual infantil em Goiás e Mato Grosso.

Segundo os policiais, links de comercialização dos materiais eram compartilhados em aplicativos de mensagens. Ainda de acordo com a PF, o investigado foi preso em Mineiros, no sudoeste do estado.

O homem foi preso de forma preventiva por armazenar e divulgar pornografia infantil, e em flagrante, por se passar por delegado ambiental federal. Com o suspeito, foram aprendidos vários “uniformes” e documentos falsos.

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A operação, com nome de Falso Álibi, reúne cerca de 13 policiais que cumprem também três mandados de busca e apreensão em Cuiabá.

Casos de pedofilia

Para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pedofilia no âmbito digital corresponde à produção, publicação, venda, aquisição, troca, armazenamento de pornografia infantil por meio de páginas da web, e-mail, salas de bate-papo ou qualquer outro meio.

Segundo a PF, os investigados podem ser enquadrados nos crimes de distribuição e armazenamento de material contendo pornografia infantil. Somadas, as penas podem atingir 10 anos de reclusão.

O preso deve responder pelo crime de uso de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública, com pena de prisão de 2 a 6 anos e multa.

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