Número de internações no HGG aumentou mais de 16%
O número é 16,5% mais alto, em comparação com 2016, quando foram contabilizadas 7.012 entradas na unidade de saúde
Por: Sheyla Sousa
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Em balanço anual divulgado pelo Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) registrou 8.170 internações no ano passado. O número é 16,5% mais alto, em comparação com 2016, quando foram contabilizadas 7.012 entradas na unidade de saúde. No quesito cirurgias, o hospital também teve aumento na quantidade de procedimentos realizados em 2017.
Por meio de assessoria, o HGG disse que 6.067 cirurgias foram feitas na unidade, o que representa aumento de 15,5% em relação a 2016. O hospital ainda teve aumento na quantidade de atendimentos prestados aos transexuais e travestis. De acordo com o diretor-geral da unidade, José Claúdio Romero, o HGG preocupa-se com a inclusão das pessoas no sistema de saúde.
“O HGG abriu mais duas novas frentes que contribuíram não somente para a saúde, mas também para a inclusão social de pessoas com as mais variadas histórias de vida”, diz. Desde fevereiro do ano passado, quando passou a ter atendimento nas especialidades de ginecologia, fonoaudiologia, psiquiátrica e psicologia, 108 pessoas tiveram atendimento.
Obesidade mórbida
O Ministério da Saúde habilitou em novembro do ano passado que o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) poderia realizar intervenções cirúrgicas em pessoas que com sofrem de obesidade mórbida. Com a medida, o HGG passou a ser a única unidade de saúde em Goiás certificada para realizar o procedimento. Até novembro de 2017, o HGG realizou 58 cirurgias bariátricas.
O processo de habilitação durou cerca de três anos. Neste meio tempo, foram realizadas inspeções da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para constatar se a unidade estava dentro das normas. Dentre os investimentos para as intervenções cirúrgicas, estão a aquisição de um guindaste, com capacidade de até 250 kg, balança, mesas cirúrgicas e cadeiras de rodas, aparelhos especiais de aferição de pressão e camas com capacidade de até 300 kg.
“A habilitação do Ministério da Saúde reconhece o trabalho desenvolvido pelo hospital”, afirmou o diretor técnico da unidade, Rafael Nakamura, na ocasião. O HGG conta com o Programa de Controle e Cirurgia de Obesidade (PCCO) desde 1998.
Em 2013, o projeto passou reestruturação e, a partir de então, passou a contar com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonaudiólogo, enfermeiros, nutricionistas, além de outros profissionais. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Cristhyan)