Número de internações no HGG aumentou mais de 16%

O número é 16,5% mais alto, em comparação com 2016, quando foram contabilizadas 7.012 entradas na unidade de saúde

Postado em: 29-01-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O número é 16,5% mais alto, em comparação com 2016, quando foram contabilizadas 7.012 entradas na unidade de saúde

Em balanço anual divulgado pelo Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) registrou 8.170 internações no ano passado. O número é 16,5% mais alto, em comparação com 2016, quando foram contabilizadas 7.012 entradas na unidade de saúde. No quesito cirurgias, o hospital também teve aumento na quantidade de procedimentos realizados em 2017. 

Por meio de assessoria, o HGG disse que 6.067 cirurgias foram feitas na unidade, o que representa aumento de 15,5% em relação a 2016. O hospital ainda teve aumento na quantidade de atendimentos prestados aos transexuais e travestis. De acordo com o diretor-geral da unidade, José Claúdio Romero, o HGG preocupa-se com a inclusão das pessoas no sistema de saúde. 

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“O HGG abriu mais duas novas frentes que contribuíram não somente para a saúde, mas também para a inclusão social de pessoas com as mais variadas histórias de vida”, diz. Desde fevereiro do ano passado, quando passou a ter atendimento nas especialidades de ginecologia, fonoaudiologia, psiquiátrica e psicologia, 108 pessoas tiveram atendimento.

Obesidade mórbida

O Ministério da Saúde habilitou em novembro do ano passado que o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) poderia realizar intervenções cirúrgicas em pessoas que com sofrem de obesidade mórbida. Com a medida, o HGG passou a ser a única unidade de saúde em Goiás certificada para realizar o procedimento. Até novembro de 2017, o HGG realizou 58 cirurgias bariátricas.

O processo de habilitação durou cerca de três anos. Neste meio tempo, foram realizadas inspeções da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para constatar se a unidade estava dentro das normas. Dentre os investimentos para as intervenções cirúrgicas, estão a aquisição de um guindaste, com capacidade de até 250 kg, balança, mesas cirúrgicas e cadeiras de rodas, aparelhos especiais de aferição de pressão e camas com capacidade de até 300 kg. 

“A habilitação do Ministério da Saúde reconhece o trabalho desenvolvido pelo hospital”, afirmou o diretor técnico da unidade, Rafael Nakamura, na ocasião. O HGG conta com o Programa de Controle e Cirurgia de Obesidade (PCCO) desde 1998. 

Em 2013, o projeto passou reestruturação e, a partir de então, passou a contar com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonaudiólogo, enfermeiros, nutricionistas, além de outros profissionais. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Cristhyan) 

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