Servidores municipais da Saúde realizam assembleia nesta quinta-feira em Goiânia

A falta de condições de trabalho, o pagamento (4,08%) da reposição salarial (data-base), além reajuste no valor atual (R$ 7,50) vale-alimentação estão entre as reivindicações

Postado em: 31-01-2018 às 11h15
Por: Márcio Souza
Imagem Ilustrando a Notícia: Servidores municipais da Saúde realizam assembleia nesta quinta-feira em Goiânia
A falta de condições de trabalho, o pagamento (4,08%) da reposição salarial (data-base), além reajuste no valor atual (R$ 7,50) vale-alimentação estão entre as reivindicações

A falta de condições de trabalho,
o pagamento (4,08%) da reposição salarial (data-base) que deveria ter ocorrido
em 2017 e a dificuldade para conseguir atendimento no Instituto Municipal de
Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) têm
deixado os servidores municipais da Saúde de Goiânia indignados. Para discutir
a situação e tomar providências, os trabalhadores vão realizar nesta
quinta-feira (1º), às 8h30, uma Assembleia Geral no pátio da Câmara Municipal
de Goiânia.

Também estará na pauta de
reivindicação dos trabalhadores, o reajuste no valor atual (R$ 7,50)
vale-alimentação, o pagamento da data-base referente ao ano de 2018, a inclusão
dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) no
Plano de Carreiras, o descongelamento das progressões previstas no Plano de
Carreiras, o pagamento da dívida junto à Previdência municipal e a realização
de concurso público.

Continua após a publicidade

Caos na saúde

Para a presidenta do
Sindsaúde/GO, Flaviana Alves, “o prefeito e a atual secretária municipal de
Saúde não podem continuar ignorando o caos na Saúde. É preciso melhorar a
prestação dos serviços com investimento e valorizar o profissional porque saúde
pública de qualidade se faz com competência administrativa”.

Flaviana ainda aponta que além
dos direitos negados ao trabalhador, os profissionais sofrem com a falta de
medicamentos, de insumos, sobrecarga de trabalho, estrutura física degradada e
vulnerabilidade na segurança deles e dos usuários. “Esses problemas são
graves e comprometem o trabalho do servid@r e a assistência à população”,
afirma.

Já o vice-presidente do
Sindsaúde, Ricardo Manzi, lembra que a atual secretária municipal de Saúde já
está há um ano no cargo e que até o momento não implantou a Mesa Municipal de
Negociação Permanente do SUS, fundamental para discutir as demandas dos
servidores e o aprimoramento dos serviços de saúde.

Foto: Reprodução 

Veja Também