Goiânia recebe mostra inédita de obras de Antônio Poteiro

A exposição permanecerá no Centro Cultural Octo Marques até o dia 28 de novembro

Postado em: 25-10-2022 às 07h38
Por: Rodrigo Melo
Imagem Ilustrando a Notícia: Goiânia recebe mostra inédita de obras de Antônio Poteiro
A exposição permanecerá no Centro Cultural Octo Marques até o dia 28 de novembro | Foto: Reprodução/Galeria de Arte Lívia Doblas

Goiânia sedia a exposição “As matérias vivas de Antônio Poteiro: Barro, Cor e Poesia”, na próxima quarta-feira (26/10), às 19h, no Centro Cultural Octo Marques, Setor Central. O conjunto reúne 53 obras pertencentes ao acervo do Instituto Antônio Poteiro, sendo 39 pinturas e 8 esculturas de autoria do artista.

Além disso, estarão expostas 3 esculturas de seu pai, Américo Batista de Souza, e 3 esculturas de seu filho, Américo Batista de Souza Neto. O objetivo é agregar trabalhos das três gerações, oferecendo ao público a oportunidade de ver como a arte de Poteiro é herdeira da tradição presente em sua família. A mostra tem curadoria de Divino Sobral e produção de Malu da Cunha.

A exposição permanecerá no Centro Cultural Octo Marques até o dia 28 de novembro. A visitação no espaço é feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com entrada gratuita. Após este período, a mostra segue para o Museu Nacional de Brasília, com abertura no dia 16 de dezembro.

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O artista

Antônio Batista de Souza nasceu em Portugal e veio para o Brasil com um ano de idade. Com a família, morou em São Paulo e Minas Gerais. Em 1955, mudou-se para Goiás, residindo em Nerópolis, onde ganhou o apelido de Poteiro. Em 1967, fixou residência em Goiânia e, aos 42 anos de idade, passou a criar peças autorais e a assinar sua obra em cerâmica como Antônio Poteiro. A partir de 1972, passou a pintar e seu imaginário transitou da materialidade do barro para o universo vibrante da cor.

Curador da mostra, Divino Sobral explica que a substância poética de Antônio Poteiro é ligada à sua própria experiência de vida, e, nesse sentido, sua obra guarda conteúdo autobiográfico, manifesto em assuntos extraídos do seu cotidiano ou da sua memória de homem simples, que viveu próximo ao ambiente rural, à natureza, à cultura e à religiosidade populares.

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