Cuidados contra Aedes aegypti devem ser redobrados em período chuvoso; entenda
Vasos de plantas, sanitários, depósitos de água de umidificadores, ralos de banheiro e sifões das pias podem ser usados pelo mosquito como local de reprodução
Por: Ícaro Gonçalves
O período chuvoso que compreende o final da primavera e a estação do verão demanda cuidados redobrados contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Para eliminar os criadouros do mosquito, a vistoria em locais de possível acumula de água deve ser constante nas residências, especialmente no período em que o imóvel permanecer fechado durante as viagens de fim de ano.
A gerente de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador, Edna Maria Covem, orienta os moradores a adotarem medidas que inibem a reprodução do inseto em grande escala, como a vedar bem as caixas d´água, recolher e acondicionar o lixo do quintal, fazer a cobertura de cisterna e de todos os reservatórios de água.
Segundo Covem, o Aedes aegypti é capaz de se reproduzir nos mais inusitados lugares, até mesmo no recipiente de degelo das geladeiras. “Ao viajar, mesmo que por poucos dias, as pessoas devem fazer a limpeza desse compartimento”, pontua a gerente.
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O mesmo cuidado deve ser adotado com os vasos de plantas, vasos sanitários, depósitos de água de umidificadores, ralos de banheiro e sifões das pias da cozinha e do banheiro. Muitas vezes os locais são ignorados pelos moradores, e são potenciais criadouros do mosquito pelo fato de acumularem água, mesmo que em pequena quantidade.
O ovo do vetor, em contato com a água parada, leva em média sete dias para se transformar em mosquito adulto. Os quintais das residências também merecem atenção. Eles devem se manter limpos, sem qualquer objeto que possa acumular água.
Denúncias
Além dessas iniciativas, a gerente orienta a população a observar se na rua ou na quadra em que mora há imóveis desocupados e abandonados e, ainda, registros elevados de casos de dengue, chikungunya ou zika. Em caso de imóveis fechados ou abandonados e suspeita de criadouros persistentes, denuncie por meio do Disque-Denúncia Suvisa/SES-GO: 150, pelo telefone 62 3201-3523, via e-mail [email protected] ou por meio do Denúncia Visa Goiânia, no Aplicativo Prefeitura 24 horas
Com informações da Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
