MP denuncia pagamento fraudulento de funcionária do HUGO

A fraude gerou um prejuízo de mais R$ 15 mil aos cofres públicos.

Postado em: 22-02-2018 às 17h00
Por: Katrine Fernandes
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A fraude gerou um prejuízo de mais R$ 15 mil aos cofres públicos.

O Ministério Público denunciou quatro pessoas por irregularidades cometidas no pagamento do salário de uma funcionária do Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), que é gerido por uma Organização Social (OS), o Instituto Gerir. 

A servidora Vilma Soares da Silva foi contratada duas vezes para a mesma função e recebia duas vezes. Ela assinou folhas de frequência de ambos os vínculos trabalhistas, que foram atestadas pelo diretor-geral do Hugo, Ciro Ricardo Pires. 

Vilma foi nomeada para o cargo comissionado de executor de serviços gerais da Secretaria Estadual de Saúde, e por meio de uma determinação de que todos os servidores não efetivos deixassem o hospital,a funcionária não deveriam continuar trabalhando no HUGO.  Porém com o apoio do presidente do Instituto Gerir, Eduardo Reche de Souza ela continuou atuado na unidade. Com isso, segundo o MP, houve uma indução ao erro da administração pública, pagando em duplicidade para a servidora.

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A servidora ainda tentou ocultar a duplicidade dos recebimentos, pedindo transferência para outra área da Secretaria Estadual de Saúde, porém não se apresentou ao trabalho, sob o pretexto de férias “extraoficiais”, mas mesmo assim assinou as folhas de ponto. Com essa fraude Vilma recebeu o valor de 26,2 mil do pagamento fraudulento.

O MP afirma que a assessora do superintendente Dante Garcia de Paula, estava ciente da ausência de Vilma no trabalho e permitiu que os pagamentos fossem feitos.  E afirma ainda que as folhas de ponto foram verificadas e validadas pela assessora.Essa irregularidade gerou um prejuízo de mais R$ 15 mil aos cofres públicos.

Em nota, o Instituto Gerir informou que a denúncia apresentada não condiz com a realidade dos fatos e que já está tomando as medidas necessárias para contestar judicialmente a referida demanda do Ministério Público.

(Foto: Divulgação)

 

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