Adolescente sequestrada e morta em Goiânia pode dar nome a escola onde estudava, no Jardim América

O caso gerou enorme comoção na sociedade goiana nesta semana, com as buscas pela a adolescente e o trágico desfecho da descoberta do assassinato

Postado em: 01-12-2022 às 12h13
Por: Ícaro Gonçalves
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O caso gerou enorme comoção na sociedade goiana nesta semana, com as buscas pela a adolescente e o trágico desfecho da descoberta do assassinato | Foto: Reprodução

A adolescente Luana Marcelo Alves, sequestrada e assassinada por um assistente de pedreiro no último domingo (27/11), poderá dar nome a escola municipal onde estudava no Jardim América, em Goiânia. O caso gerou enorme comoção na sociedade goiana nesta semana, com as buscas pela a adolescente e o trágico desfecho da descoberta do assassinato.

Na terça-feira (29/11), a Polícia Civil prendeu Reidimar Silva, de 31 anos, que confessou ter matado Luana e também ter tentado estuprar a jovem antes de matá-la. O corpo da menina foi encontrado no quintal dele, em Goiânia.

A possível homenagem foi apresentada em projeto de lei proposto pelo vereador Paulo Henrique (PTC), em sessão ordinária da Câmara Municipal nesta quinta-feira (1º/12). Para o vereador, se “trata de uma simples homenagem a essa criança que foi barbaramente assassinada. Uma tragédia que recai sobre toda sociedade goianiense. E que jamais caia no esquecimento para que novos casos jamais voltem a ocorrer”, afirmou.

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Luana era aluna da Escola Municipal Jardim América desde os 6 anos, localizada na Rua C-160. Ela era descrita por professores e demais servidores como estudiosa e esforçada. “Ao propor essa simples homenagem é o mínimo que este Poder pode fazer diante de um acontecimento tão aterrador”, concluiu Paulo Henrique.

Leia também: Homem que confessou ter matado menina que sumiu após ir a padaria tentou estuprá-la antes do crime, diz PCGO

Relembre

O corpo de Luana Marcelo, que desapareceu após ir a uma padaria no setor Madre Germana 2, foi encontrado na manhã de terça-feira (29/11). Investigação promovida pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) levou até o suspeito Reidimar Silva, morador da região e que foi filmado circulando de carro pelas redondezas em horário próximo ao do desaparecimento. Ele foi preso e confessou o crime.

Durante a confissão à polícia, Reidimar contou que mentiu para a menina, dizendo que estava devendo dinheiro aos pais dela, e pediu que ela entrasse no carro para ir até a casa deles. No entanto, ele a levou para própria residência, que alugou a cerca de oito dias no mesmo.

No local, o suspeito disse a polícia que tentou abusar sexualmente da adolescente. Ela resistiu e, diante da negativa, o suspeito a enforcou até a morte. Depois ele ainda tentou queimar o corpo e o enterrou no quintal da casa. Inicialmente ele negou o estupro, mas depois admitiu ter tentado o abuso.

No carro de Reidimar foram encontrados diversos fracos de cocaína. Ele foi encaminhado ao Instituto de Criminalística para retirar material genético. Segundo a delegada Caroline Borges Braga, responsável pelo caso, o suspeito deverá responder pelos crimes de estupro de vulnerável tentado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Somadas, as penas podem passar de 30 anos de prisão.

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