Municípios recebem 50 mil doses de BCG

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim, as novas doses são suficientes para a atual demanda da população

Postado em: 01-03-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim, as novas doses são suficientes para a atual demanda da população

Cerca de 50 mil doses da vacina BCG, frequentemente administrada para prevenção da tuberculose, serão distribuídas aos municípios do Estado. A Capital é a primeira cidade a receber as doses, segundo a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES) a vacina estava em falta por duas semanas.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Flúvia Amorim, as novas doses são suficientes para a atual demanda da população. “Em relação às salas onde a vacinas estão disponíveis em Goiânia, são os mesmo locais. Inclusive colocamos para a população o cronograma com as unidades e os dias em que as vacinas estarão disponíveis, pois elas só podem ser utilizadas até seis horas depois dos fracos serem abertos.” concluiu.

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Flúvia ainda completou afirmando que o atraso ocorreu devido a uma alteração na fabricação das vacinas, que agora passam a ser mais eficientes em quantidade e qualidade.

O Ministério da Saúde (MS) afirmou, em nota, que a distribuição aos municípios é de responsabilidade do Estado. O Governo Federal ainda completou afirmando que espera os pedidos dos estados para a distribuição das doses. “A distribuição de todos os imunobiológicos pelo Ministério da Saúde é feita com base nos pedidos das secretarias estaduais de saúde, de acordo com os estoques nacionais disponíveis”.

Falta

Na semana passada, funcionários de alguns Centros de Saúde da Família (CSF) confirmaram a falta de doses da vacina BCG, aplicada em crianças para prevenir formas graves de tuberculose. Algumas mães reclamavam por não conseguirem vacinar os filhos nos CSFs Jardim Curitiba, Jardim Boa Vista e Recanto do Bosque. 

Segundo o Estado, a situação ocorreu em consequência de problemas no abastecimento feito pelo Ministério da Saúde (MS). Na época, as vacinas estavam paradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aguardando liberação.

Já a vacina pentavalente, responsável pela imunização dos bebês o que diminui o risco da criança adquirir cerca de cinco doenças, o tétano, a difteria, a meningite, o coqueluche (e outros tipos de infecções provocadas pelo Haemophilus influenzae tipo B) e a hepatite B ainda está em atraso. Isso porque. Segundo Flúvia Amorim, o Ministério da Saúde está enfrentando dificuldades para a compra e, por essa razão, existe o atraso. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian). 

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