Seis escolas da rede estadual de Goiás devem se tornar colégios cívico-militares
A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) após proposta do governo
Por: Mariana Fernandes
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Em Goiás, seis escolas cívico-militares da rede estadual de educação vão se tornar colégios da Polícia Militar. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) após proposta do governo. A instalação é feita pelo Comando de Ensino da Polícia Militar e Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Segundo o superintendente de segurança escolar da Secretária de Estado da Educação, Mauro Vilela, a previsão é que as unidades comecem a funcionar com a nova gestão em janeiro de 2023. O Comando de Ensino da Polícia ainda prevê mais quatro novos colégios militares em Goiás.
Serão seis novas unidades no entorno do Distrito Federal e mais quatro previstas para Goiânia, Mineiros, Silvânia e Bela Vista de Goiás. De acordo com Mauro Vilela, já há um edital em andamento para convocação de militares que vão trabalhar nas novas unidades escolares.
Gestão militar nas escolas
Conforme o programa lançado pelo governo federal, as escolas cívico-militares são aquelas em que militares da reserva participam da gestão e da organização da escola, embora a direção e a maior parte das disciplinas continuem a cargo de civis.
As escolas cívico-militares não são iguais aos colégios militares do Exército ou das polícias militares. Nessas unidades, toda a gestão é feita por militares.
Na maioria das escolas que adotam o modelo, os militares atuam no recebimento dos alunos, nos intervalos entre os turnos e no encerramento do horário de aula. Eles são pagos diretamente pelo Ministério da Defesa.
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