Abastecimento será normalizado só domingo

Após o rompimento de uma adutora na última quinta-feira (1), mais de 180 bairros foram afetados por quedas no fornecimento de água

Postado em: 03-03-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Após o rompimento de uma adutora na última quinta-feira (1), mais de 180 bairros foram afetados por quedas no fornecimento de água na Capital e Região Metropolitana. Segundo a Companhia Saneamento de Goiás S.A. (Saneago), o fornecimento será normalizado de forma gradual após o reparo da parte da rede localizada no Setor Leste Vila Nova.

A Celg Distribuição S.A. (Celg), empresa responsável pelo abastecimento de energia em Goiás, informou que a região ficou três minutos sem eletricidade e que não é possível comprovar que isso foi a causa do rompimento.

Os bairros afetados são de Goiânia e Aparecida de Goiânia e o fornecimento deve recomeçar da parte mais baixa para as áreas mais altas, os locais mais problemáticos são os mais distantes da Estação de Tratamento de Água (ETA). De acordo com o a companhia, o rompimento foi causado por duas quedas de energia elétrica na região e levaram a uma sobrecarga hidráulica na adutora, que não suportou a pressão e rompeu em dois pontos. 

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A assessoria de imprensa do órgão informou que os trabalhos de reparos foram encerrados na tarde desta sexta-feira (2). A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de Goiânia (Seinfra) é responsável pelo reparo da capa asfáltica no cruzamento da Avenida Independência com a 5ª Avenida.


Marginal Botafogo

A cerca de 15 dias, outra adutora da Saneago rompeu e causou problemas para a população. A força da água fez uma parte da Marginal Botafogo ceder no trecho no sentido Setor-Centro, entre a Avenida Independência e a Rua 301, próximo ao cruzamento da rua que liga a Marginal à Bernardo Sayão.

A via precisou ser parcialmente fechada para que equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) e Saneago realizassem reparos. De acordo com o secretário de Infraestrutura, Francisco Ivo, ao iniciar a recuperação do trecho, se notou que o rompimento de uma tubulação causou mais estragos do que o previsto. Parte da via está interditada devido a erosão causada pelo rompimento da tubulação, agora será preciso reconstruir a barreira de concreto entre o córrego e a via.

A Saneago ainda busca definir a causa e o desenvolvimento do processo erosivo que ocorreu, se foi por força da ação da chuva, da drenagem urbana ou o fluxo de água no rio Meia Ponte. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian). 

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