Debate é realizado para discutir possíveis mudanças na gestão do Imas

Mais de 100 pessoas participam da discussão.

Postado em: 05-03-2018 às 17h45
Por: Katrine Fernandes
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Mais de 100 pessoas participam da discussão.

Na tarde desta segunda-feira (5), uma audiência pública, está sendo realizada para debater uma possível mudança na gestão do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). Mais de 100 pessoas participam da discussão sobre passar a administração do plano de saúde para os próprios servidores.  

A audiência começou às 14h e ocorre no auditório Carlos Eurico, na Câmara Municipal de Goiânia. Na bancada, estão vereadores e o presidente do Imas, Sebastião Peixoto. Um dos parlamentares que propôs a audiência, Elias Vaz (PSB) disse que é preciso buscar uma solução para os problemas do Imas com os servidores, que fazem parte do convênio. 

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Servidores municipais e representantes do poder público conversam sobre melhorias no serviço do convênio após, por cinco dias, hospitais e laboratórios só atenderem membros do convênio em situações de urgência ou emergência. As unidades alegaram que a suspensão do atendimento ocorreu por causa do constante atraso nos pagamentos que deveriam ser feitos pela administração municipal. 

Os servidores presentes na audiência defendem a mudança da gestão do Imas. Eles afirmam que querem ser os responsáveis por gerir o convênio de saúde, como disse a funcionária pública do município Andreia Gonçalves. “[A organização] tem que vir para as mãos dos servidores porque somos competentes e temos de cuidar do que é nosso”, pontuou.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, o Imas atende cerca de 84 mil associados e possui 2 mil prestadores de serviço. O secretário de Finanças do município, Alessandro Melo da Silva, participa da audiência e disse que há dinheiro em caixa para custear as dívidas do Imas. No entanto, é preciso analisar os contratos.

Convênio com o Ipasgo

Uma das mudanças sugeridas foi um possível convênio entre o Imas e o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). Grande parte dos funcionários do município não concorda com a medida. Outros sugeriram que, se houver o convênio, o servidor deve poder escolher com qual instituto quer colaborar.

Em relação ao convênio, o controlador-geral negou a possibilidade dessa parceria. Segundo ele, a Prefeitura de Goiânia quer “salvar o Imas” e pode atender a servidores que recebem pouco já que a contribuição exigida é menor que a do Ipasgo. 

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