São Cottolengo confirma 3 casos
Os doentes foram isolados em uma área da Vila e já estão medicados. O estado de saúde deles está estável e segue em observação
Por: Sheyla Sousa
A Vila São Cottolengo, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, confirmou ontem que três de seus quatro internos estão com o vírus H1N1. De acordo com informações da assessoria de imprensa da instituição, o quadro de saúde dos internos é grave e aspira cuidados por conta da condição em que se encontra a saúde deles. Todos os três estão isolados em uma área do hospital e não podem ter contato com ninguém.
Ainda conforme a entidade, dois internos tiveram o resultado positivo da doença em seus exames. Os doentes foram isolados em uma área da Vila e já estão medicados. O estado de saúde deles está estável e segue em observação. Uma outra interna aguarda o resultado de seu exame, mas segue internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT).
No momento, oito internos morreram em decorrência do vírus H1N1, que teve seus apresentou seus primeiros sinais em 2009. Os resultados dos exames pegou todos da entidade de surpresa. Segundo a assessoria de imprensa da Vila Cottolengo, o local integra o grupo de prioridade para a vacinação, uma vez que muitas pacientes que estão internados apresentam saúde frágil.
Visando prevenir novos casos da doença na Vila, a higienização do lugar foi intensificada. A Villa conta com 321 internos e são realizados 2,4 mil atendimentos diários no hospital. Durante a coletiva de imprensa, a Secretária Municipal de Saúde (SMS) de Trindade disse que irá pedir a antecipação da campanha de vacinação em 10 dias na cidade. A pasta também informou que a população não precisa ter medo do vírus, pois ele está em ambiente controlado.
Uma interna da Vila Cottolengo morreu na última segunda-feira (12) em decorrência do vírus H1N1 no Hospital de Urgência de Goiânia. Médicos afirmaram na ocasião que ela foi a primeira morte relacionada à doença. A região já chegou a registrar outros casos de contaminação pelo vírus, mas ainda não tinha sido contabilizado nenhuma morte por conta da doença. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)
