Polícia não descarta envolvimento de amigo na morte de Alexandre

De acordo com informações do Grupo de Investigação de Homicídios de Trindade, Deyvid, que foi ouvido ao chegar na delegacia, nega ter participado de ambos os crimes

Postado em: 16-03-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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De acordo com informações do Grupo de Investigação de Homicídios de Trindade, Deyvid, que foi ouvido ao chegar na delegacia, nega ter participado de ambos os crimes

Preso preventivamente por possível envolvimento no caso de homicídio de Yone Gloria da Cunha Novais (22), Deyvid Rodrigues Gomes Chaves (28) também pode ter relação com o assassinato do amigo e responsável pela morte da mulher, Alexandre Assis (31). O homicídio do rapaz ocorreu uma hora após o assassinato de Yone e Deyvid teria ajudado o suspeito na fuga.

De acordo com informações do Grupo de Investigação de Homicídios de Trindade, Deyvid, que foi ouvido ao chegar na delegacia, nega ter participado de ambos os crimes. “Segundo ele, só deu carona para o amigo, Alexandre, na ocasião”, revela o delegado Vicente Gravina.

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Mas a defesa de Deyvid mudou a versão dele em relação à morte de Marcos Alexandre Morais de Assis, de 31, em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Até então, a tese era de que ele não viu nem sabia quem havia matado o amigo. Porém, nesta quinta-feira (15), os advogados disseram que ele se matou logo após assassinar a ex-namorada, Yone Glória da Cunha Novais, 21.

Nenhuma possibilidade, entretanto, será descartada pela polícia. “Apuramos que ele estava no momento em que Alexandre executou a menina. Não posso afirmar que ele matou o amigo, mas nenhuma linha de investigação está descartada”.

Para Vicente, possíveis novidades surgirão com a liberação do laudo pericial, já que, no local do crime, nenhuma capsula foi encontrada. Segundo o delegado, quando isso ocorre há duas possibilidades. Ou recolheram as capsulas do local, o que é pouco provável pela dinâmica do crime, que foi muito rápido, ou utilizaram um revólver, que parece ser mais coerente”. A arma de ambos os crimes ainda não foi encontrada e o calibre ainda é desconhecido.

Conforme explica Vicente, possíveis contradições geradas no discurso do suspeito “serão cortejadas depois”. 

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