Dívidas com bancos representa 53% da inadimplência dos goianos
A pesquisa indica ainda que o número de consumidores goianos com contas em atraso cresceu 10,7% em dezembro de 2022, em comparação com dezembro de 2021
Dados sobre a inadimplência em Goiás até o mês de dezembro de 2022 mostram que uma em cada duas dívidas dos consumidores goianos é devida para instituições bancárias. É o que destaca a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO) sobre levantamento elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Segundo a pesquisa, os bancos são credores de 53% das dívidas dos goianos, seguidos pelas lojas do comércio (16,1%) e concessionárias de água e luz (12,3%). Empresas que fornecem serviços de comunicação, como internet e telefonia, aparecem em 4º lugar (10,6%).
A pesquisa indica ainda que o número de consumidores goianos com contas em atraso cresceu 10,7% em dezembro de 2022, em comparação com dezembro de 2021. Esse índice é maior do que as médias nacional (8,7%) e do Centro-Oeste (6,2%).
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Mas na passagem de novembro para dezembro, o número de inadimplentes caiu 1,26%. “É um indicador de que as famílias aproveitaram o 13º salário para colocar as contas em dia, e, com o nome limpo, possivelmente já voltaram a consumir, aquecendo as vendas no fim do ano”, diz Valdir Ribeiro, presidente da FCDL-GO.
O levantamento evidencia que os homens têm mais contas em atraso (51,8%). As dívidas do público feminino somam 48,1% do total. Ainda conforme a pesquisa, em dezembro de 2022, cada consumidor goiano negativado devia, em média, R$ 3.669,87 na soma de todas as dívidas. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiás é de 26 meses.