Quatrocentas famílias são atendidas por banco de alimentos

Para ter acesso ao benefício, basta fazer cadastro na sede da cooperativa. Projeto inclui produtores, comerciantes e voluntários de todo o Estado

Postado em: 20-03-2018 às 13h13
Por: Guilherme Araújo
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Para ter acesso ao benefício, basta fazer cadastro na sede da cooperativa. Projeto inclui produtores, comerciantes e voluntários de todo o Estado

Frente a uma grande quantidade de alimentos descartados na
Central Estadual de Abastecimento (Ceasa) de Goiânia – uma constatação geral em
outras sedes do país – o diretor de operação Orlando Kumagai resolveu reunir um
grupo de pessoas a fim de formar um banco de alimentos. “Tinha um
aproveitamento que não era feito do que era descartável, sem valor comercial,
mas que poderia ser consumido”, explica. A iniciativa surgiu a fim de que uma
ponte fosse feita entre pessoas carentes e os alimentos.

Executado por uma equipe fixa de cerca de 15 pessoas,
devidamente contratadas, o projeto conta ainda com um time de produtores e comerciantes
que também contribui no processo, enviando material. “Ao invés de jogar fora,
de descartar, os alimentos nos são enviados e aqui nós os organizamos para
entrega”.

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Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
a Agricultura (FAO) apontam que aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas de
alimentos são alvo de desperdício anualmente em todo o mundo. No Brasil, estima-se
que aproximadamente 30% do que é produzido por aqui vai parar no lixo.

Com o crescimento do número de iniciativas que visam não
somente a sustentabilidade, mas também o bem estar do próximo, no total, cerca
de 400 famílias são atendidas pela cooperativa no Ceasa de Goiânia. O projeto
ainda abrange, além da capital e da região metropolitana, outras 120 cidades no
interior do Estado. “Normalmente chegamos a reunir, por mês, cerca de 100
toneladas de alimentos”, conta.

Para se tornar um dos beneficiários, é preciso somente
comparecer à Ceasa e se dirigir ao banco de alimentos, onde é feito um cadastro
simples e rápido. Entregues sem horário definido, não há especificidade quanto
ao tipo de alimento que chega ao local. “Tudo depende das nossas doações. Não
sabemos quando haverá entrega de frutas, por exemplo, ou de alguns legumes
específicos”, diz Orlando.

Foto: Reprodução

 

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