Sequestradores falaram que vítimas “ficaram felizes” ao serem levadas a morte

Informação é parte do depoimento do vendedor Fabrício Silva Canhedo, suspeito de vigiar o local em que mãe e a filha que estariam presas

Postado em: 18-01-2023 às 18h23
Por: Mariana Fernandes
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Informação é parte do depoimento do vendedor Fabrício Silva Canhedo, suspeito de vigiar o local em que a mãe e a filha que estariam presas | Foto: Reprodução

Gideon Batista e Horácio Barbosa, presos por envolvimento na morte dos seis familiares da cabelereira Elizamar da Silva, confessaram que teriam mantido as duas vítimas sequestradas, dizendo a elas que ambas seriam “soltas e felizes”. As vítimas da vez, seriam Renata Juliene Belchior e Gabriela Belchior de Oliveira, respectivamente sogra e cunhada da profissional, morta na chacina.

A informação é parte do depoimento do vendedor Fabrício Silva Canhedo, de 34 anos, suspeito de vigiar o local em que a mãe e a filha que estariam presas. “Os dois [Gideon e Horácio], falaram que iriam soltá-las e elas ficariam felizes”, informou Fabrício em parte do depoimento.

Ao final do depoimento, Fabrício conta que ambas acabaram asfixiadas, a primeira por um cinto usado pelo marido Marcos Lopes; e a segunda por Gideon, usando as mãos. Por fim, para ofuscar o crime e não deixa vestígios, as vítimas acabaram tendo os corpos carbonizados dentro do veículo da cabelereira.

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“Inocente”

Fabrício confessou a polícia que não sabia o que seria feito com as mulheres. “Apenas após ver a reportagem é que vi que Renata e Gabriela foram queimadas”, informou trecho do depoimento do vendedor.

Ele confessou que recebeu R$ 2 mil para vigiar Renata e Gabriela no local por duas semanas, além de ser responsável por cozinhar e levar as vítimas ao banheiro. Enquanto Gideon teria contratado Fabrício e informado que o mandante seria o sogro de Elizamar, mas a polícia suspeita que o sogro e marido da cabeleireira também foram mortos.

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