Comurg alerta para o cuidado com os córregos de Goiânia

De acordo com pesquisa divulgada pela UFG, a Capital corre o risco de sofrer com a escassez de água. Uma das medidas da Comurg é a implantação de projetos paisagísticos que não requer irrigação

Postado em: 22-03-2018 às 15h30
Por: Victor Pimenta
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De acordo com pesquisa divulgada pela UFG, a Capital corre o risco de sofrer com a escassez de água. Uma das medidas da Comurg é a implantação de projetos paisagísticos que não requer irrigação

O resíduo proveniente de descarte inadequado dos moradores é
levado pelas águas e provoca grande prejuízo a toda população, nos 29 leitos
fluviais que cortam o perímetro urbano de Goiânia. Um dos maiores problemas é a poluição
da água, outro é a sujeira que dificulta a passagem da água, ocasionando
enchentes e alagamentos.

Uma pesquisa divulgada pela Universidade Federal de Goiás (UFG)
mostra que a Capital corre o risco de sofrer com a escassez de água. Segundo o
estudo, os cursos d´água superficiais e o lençol freático vêm sendo desgastados
a tal ponto que a tão falada crise hídrica está prestes a se tornar calamidade,
sobretudo em períodos de seca.

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Diante do cenário, o Poder Executivo municipal tem tomado
algumas medidas para preservar os recursos hídricos. Uma delas é manter uma
equipe que executa diariamente a limpeza dos córregos que cortam as vias
municipais. Mais de 450 mil m2 são roçados mensalmente e dezenas de toneladas
de entulhos recolhidos.

Outra medida adotada pela Prefeitura, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) é
a implantação de projetos paisagísticos que não requer irrigação em sua
manutenção. O uso de pedras e madeiras, aliados as espécies de plantas perenes,
tem substituídos projetos que precisam de água para mantê-los bonitos.

 Foto: João Araújo

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