Não há surto de H1N1 em Goiás, diz secretária

Estudo da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Goiás conclui que surto se restringe à Vila Cottolengo

Postado em: 26-03-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Estudo da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Goiás conclui que surto se restringe à Vila Cottolengo

Gabriel Araújo*

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou que não há epidemia de H1N1 no Estado e que o surto se restringe somente à Vila Cottolengo, em Trindade. O boletim divulgado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) confirmou a ocorrência de 17 casos.

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Para a coordenadora de doenças imunopreveníveis, respiratórias e hepatites da SES, Gláucia Gama, as suspeitas assustaram no início, mas todas as medidas foram tomadas e não existe risco de um surto no Estado. “No momento, podemos informar que não há epidemia de H1N1 no Estado. O que existe é um surto localizado na Villa São Cottolengo que já está controlado, pois todas as medidas necessárias foram tomadas para resolvermos essa situação”, completou.

Este ano, foram confirmados 17 casos de SRAG por H1N1. Duas ocorrências foram em Aparecida de Goiânia, uma em Anápolis, seis casos em Goiânia, um em Caturaí e os sete de Trindade, na Vila São Cottolengo.

De acordo com ela, os idosos e crianças possuem os maiores fatores de risco. “O vírus do H1N1 circula desde a pandemia de 2009. Na verdade, a gripe é uma doença com evolução benigna, porém nos pacientes que apresentam fator de risco, existe uma chance de complicações muito maior. Foi isso que vimos acontecer com os pacientes da Vila São Cottolengo”, afirmou.

Programação

A Campanha de Vacinação contra a Influenza, que ocorre em âmbito nacional do dia16 de abril a 25 de maio. Este ano as vacinas devem combater a três mutações do vírus, o H1N1 e H3N2 (ambas do vírus influenza A) e um similar ao vírus influenza B. 

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vacinas quadrivalentes deverão conter um vírus similar ao influenza B mais as outras três já presentes na trivalente.

Sintomas

A gripe H1N1 possui sintomas muito semelhantes à gripe comum. Pode-se sentir a garganta seca, rouquidão, pele quente e úmida, além de olhos lacrimejantes. Nas crianças, a febre pode apresentar com temperaturas mais altas, com quadros de bronquite e sintomas gastrointestinais.

Além desses sintomas, é possível que também ocorra diarreia e vômito na pessoa infectada, mas esses não são tão recorrentes. A recomendação médica é que, ao constatar a frequência desses sintomas, o cidadão procure ajuda médica para se submeter a um exame clínico e, assim, ter certeza do diagnóstico.

Pandemia

Em 2009 um surto de H1N1, que teve início no México, afetou praticamente todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na época que a epidemia era um caso de emergência na saúde pública internacional.

No Brasil, foram mais de mais de 58 mil casos da doença e 2.100 mortes confirmadas. A gripe estava na escala seis de alerta da OMS, em uma escala de 1 a 6. De acordo com a OMS, a gripe H1N1 é uma mutação de diversos vírus incluindo a da gripe espanhola, outras formas de gripe humana, e da gripe aviária. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian). 

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