Cinco dicas para investir em imóveis em 2023

Há prognósticos do Banco Central de que a Taxa Selic possa cair até o final deste ano para 11,75%, o que pode beneficiar o mercado de imóveis

Postado em: 02-02-2023 às 11h24
Por: Ícaro Gonçalves
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Há prognósticos do Banco Central de que a Taxa Selic possa cair até o final deste ano para 11,75%, o que pode beneficiar o mercado de imóveis | Foto: Reprodução

O ano de 2023 pode ser promissor para quem busca um investimento imobiliário. Ainda que 2022 tenha terminado com alta na Taxa Selic, a base dos juros nacionais, em 13,75%, há prognósticos apontados pelo Banco Central de que o índice possa cair até o final deste ano para 11,75%, o que pode beneficiar o parcelamento dos imóveis.

Segundo o engenheiro civil Maurício Wildner da Cunha, da Construtora Andrade Ribeiro, de Curitiba, o investidor precisa analisar o cenário como um todo e não apenas questões pontuais, seja da política interna do país ou a situação internacional.

“A aquisição de patrimônio é, historicamente, um investimento seguro no Brasil. Por isso, os empresários e investidores pintam um cenário positivo para o decorrer do ano de 2023, tendo em vista as tendências de oferta e procura e a queda de taxas de financiamento”, explica.

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O especialista fez uma lista com cinco dicas para investir em imóveis no início do ano de 2023. Confira:

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1 – Verifique localização e documentação

Existem diferentes modalidades de investimento e possibilidades de compra de um imóvel. Mas, antes de decidir qual caminho seguir, o engenheiro civil alerta para algumas características que precisam ser prioritárias. “O imóvel que será adquirido deve e ser bem localizado, em uma área segura e estratégica para atender às necessidades do que se espera pelo investidor. E é imprescindível também verificar se a documentação está devidamente regularizada”, afirma.

2 – Compre para locação

Ainda que a casa própria seja um sonho de muitos brasileiros, o público que procura imóveis para alugar continua alto. Segundo o Censo QuintoAndar de Moradia, feito em parceria com o Instituto Datafolha, 27% das pessoas no Brasil ainda pagam aluguel. Isso pode se traduzir em uma alternativa financeira para os locatários. “Ter um imóvel pra locação é uma boa forma de garantir uma renda mensal extra”, diz o engenheiro.

3 – Avalie os imóveis prontos para morar

Se o objetivo é colocar o apartamento ou casa para locação em pouco tempo, prefira aqueles imóveis que já estejam prontos para morar ou em fase de finalização de obras. Nesta etapa da construção, os possíveis reparos, adequações ou mudanças de cronograma são menores do que em outras situações, como no caso dos imóveis na planta, por exemplo. “Dessa forma, o comprador pode planejar seus investimentos e rentabilidade da aquisição a curto prazo”, diz o especialista.

4 – Invista na conservação da propriedade

Após comprar um imóvel pronto para morar e colocá-lo para locação (ou mesmo para revenda, caso seja o interesse do proprietário), lembre-se que pode demorar um pouco para que algum inquilino (ou comprador) se interesse em morar naquele local. Mesmo que esse processo aconteça rapidamente, o tempo de uso do imóvel ou o período em que ficou sem moradores sempre resulta na necessidade de melhorias. Por isso, é importante sempre estar atento à conservação do imóvel. “O investidor deve desconsiderar a possibilidade de reformas ocasionais para evitar a depreciação do bem e torná-lo mais competitivo frente aos demais que estão para locação ou venda”, explica Cunha.

5 – Aposte em imóveis de médio e alto padrão

Esse segmento do mercado de construção civil tem se mostrado mais aquecido do que a média dos imóveis. De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), nos dez primeiros meses de 2022 houve aumento de 81% na venda dentro desse segmento, na comparação com o mesmo período de 2021, enquanto, em geral, o crescimento no setor foi de 11,9%. Com isso, os imóveis de médio e alto padrão já representam 29,8% do total de unidades no Brasil. “Trata-se de um panorama que resulta em valorização dessa parcela do mercado, que tem recebido grande atenção das empreiteiras para atender ao público cada vez mais exigente”, avalia o engenheiro civil.

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