Quinta-feira, 28 de março de 2024

Preso ex-presidente da CDL de Rio Verde em meio as investigações sobre atos golpistas

A prisão ocorreu em meio a quarta fase da operação Lesa Pátria, que apura atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro

Postado em: 03-02-2023 às 09h18
Por: Ícaro Gonçalves
Imagem Ilustrando a Notícia: Preso ex-presidente da CDL de Rio Verde em meio as investigações sobre atos golpistas
A prisão ocorreu em meio a quarta fase da operação Lesa Pátria, que apura atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro | Imagens: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (3/2) o empresário Lucimário Benedito Camargo, conhecido como Mário Furacão e que presidiu a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde.

A prisão ocorreu em meio a quarta fase da operação Lesa Pátria, que apura atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro e que culminaram na invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

Márcio Furacão se gravou dentro do Palácio do Planalto durante a invasão, momentos em que registrou a explosão de bombas de efeito moral ao fundo.

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“Brasileiro só subindo a rampa, entrando cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, covardes. O poder emana do povo, o povo não vai sair, o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista”, declarou Lucimário.

Lucimário renunciou a presidência da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde. Segundo a entidade, ele não faz mais parte da entidade.

Empresário Lucimário Benedito durante invasão ao Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Imagem: Reprodução

Leia também: Polícia Federal deflagra operação para identificar novos participantes e financiadores de atos golpistas

Operação

A quarta fase da Operação Lesa Pátria visa continuar a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram atos golpistas, em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano.

Três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Goiás, Rondônia, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e no Distrito Federal.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou, em nota, a Polícia Federal.

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