Semad adquire dez drones para ampliar fiscalização ambiental
Investimento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável foi de R$ 134 mil
O Governo de Goiás recebeu, nesta semana, dez novos drones, que serão utilizados para fiscalizar locais de difícil acesso e fazer levantamento das áreas monitoradas a partir de fotografias aéreas. Os equipamentos foram adquiridos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) por meio de um processo chamado autocomposição ambiental, no qual litígios são analisados e resolvidos por meio de acordo.
Os dez drones custaram R$ 134 mil. Com o incremento, a pasta passa a contar com cerca de 25 equipamentos em atividade.
Andréa Vulcanis, secretária de Meio Ambiente, diz que os drones auxiliam no monitoramento e na segurança dos parques estaduais e na inspeção de barragens.
“Nós ainda os utilizaremos para ter uma visão mais ampla do local que se monitora, para fazer mapeamento fotogramétrico, adquirir imagens atualizadas de terrenos e dados altimétricos mais precisos”, explica.
Pequeno porte
O gerente de monitoramento ambiental da Semad, Murilo Cardoso, explica que a secretaria prioriza drones de porte pequeno o suficiente para serem portáveis, ou seja: para facilitar a locomoção de analistas e fiscais.
“Temos modelos DJI Mavic Mini 2, DJI Mavic 2 PRO, DJI Mavic 3 e DJI Mavic Air 2S. Todos com tecnologia de ponta e prontos para todo tipo de mapeamento em campo”, afirma Murilo.
Além de drones, a Semad também já utilizou recursos oriundos da autocomposição para, por exemplo, adquirir câmeras de ação GoPro (que fiscais acoplam aos uniformes para segurança e produção de imagens ilustrativas para relatórios), computadores de alto desempenho e TVs, que hoje compõem a sala de situação e monitoramento.
“Essa sala é crucial para que a gente flagre cada vez mais infrações ambientais ainda no início”, completa Andréa.
Autocomposição ambiental
A autocomposição ambiental é um procedimento estimulado pela Semad. Tem o objetivo de estabelecer canal de diálogo e abrir possibilidades para que demandas sejam solucionadas sem necessidade de acionamento da Justiça.
Nesses casos, não é necessária a participação de um advogado. As audiências são presididas por um facilitador em contato direto com o autuado, que poderá requerer a conversão da sua multa até a inscrição do débito na dívida ativa.