Saúde desmente informações

De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o médico Luis Sérgio estava de plantão durante toda a última segunda-feira (2) e não sentiu quaisquer sintomas relacionados à doença

Postado em: 05-04-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o médico Luis Sérgio estava de plantão durante toda a última segunda-feira (2) e não sentiu quaisquer sintomas relacionados à doença

A Secretaria Estadual de Goiás (SES) desmentiu ontem informações que circulam nas redes sociais sobre casos de contaminação de funcionários e mortes de crianças do Hospital da Criança ocasionadas pela influenza H1N1, em Goiânia. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o médico Luis Sérgio estava de plantão durante toda a última segunda-feira (2) e não sentiu quaisquer sintomas relacionados à doença, ao contrário do que foi vinculado na tarde de anteontem na internet. 

Após a morte do pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura, a SES ainda ratifica que os trabalhos com os pacientes vem sendo realizado com o “cuidado de sempre”. Esses boatos circularam depois do anúncio do adiantamento das vacinas contra a doença H1N1 pelo Ministério da Saúde. O Hoje noticiou que milhares de pessoas anteontem procuraram a rede privada para se vacinar. A injeção imunizadora tem valor médio de R$ 100 para as vacinas trivalentes e R$ 140 para os quadrivalentes. 

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Ontem, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Andrey Azeredo, encaminhou ofício para a secretária de saúde da Capital, Fátima Mrué. “O município tem recursos e pode antecipar em razão das particularidades de nossa cidade. Estamos apresentando sugestões para que tenhamos, de fato, um pouco mais de Saúde na Capital”, disse Azeveredo, em sessão plenária. De acordo com dados da Gerência de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a vacinação vai seguir o cronograma estabelecido pela SES. A campanha vai de 23 de abril a 25 de maio. 

Secretária

Na última terça-feira, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou o terceiro caso de morte em decorrência do influenza H1N1 no estado só neste ano. A vítima morava em Jaupaci, na região central. Também foi confirmada uma morte por conta do vírus H3N2, que é considerado por especialista uma mutação do vírus responsável pela pandemia em 2009. Para conter o avança das duas doenças, o governo estadual criou comitê que vai debater ações e levantar informações sobre o que ainda é necessário ser feito. 

Em entrevista coletiva, a gerente da Vigilância Epimiológica, Magna Maria de Carvalho, disse que apenas na última semana foram registrados 14 casos graves de influenza A. “A secretaria está preocupada, é um aumento significativo, mas é sazonal”, afirmou Carvalho. “Goiás não vive epidemia, o número de casos está crescendo, mas estamos em alerta para epidemia”, finaliza. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)  

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