Vereador é indiciado por mandar matar radialista

Segundo delegado, José Eduardo Alves da Silva (PR) pagou menores para cometer o crime por ciúmes da ex que namorava a vítima; Outros 2 homens e 3 adolescentes foram responsabilizados.

Postado em: 09-04-2018 às 15h37
Por: Katrine Fernandes
Imagem Ilustrando a Notícia: Vereador é indiciado por mandar matar radialista
Segundo delegado, José Eduardo Alves da Silva (PR) pagou menores para cometer o crime por ciúmes da ex que namorava a vítima; Outros 2 homens e 3 adolescentes foram responsabilizados.

O vereador José Eduardo Alves da Silva (PR) foi indiciado
como mandante do assassinato que matou radialista Jefferson Pureza Lopes, de 39
anos, em Edealina, no sul de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, ele pagou R$
5 mil a dois adolescentes de 17 anos para matarem Pureza. Um terceiro menor e
dois homens, suspeitos de intermediar o crime, também vão responder pelo
homicídio.

O crime que ocorreu em 18 de janeiro deste ano, o radialista
foi encontrado morto com três tiros no rosto dentro da própria casa em que ele
morava em Edealina. O vereador foi preso em fevereiro desse ano, depois que a
polícia montou uma operação para investigar o caso. Ele confessou o crime, e
disse que já havia tentado matar o radialista em outras ocasiões por motivos políticos
e passionais.

Continua após a publicidade

O delegado Queops Lourdes Barreto Silva, responsável pelas
investigações, disse que o político era desafeto do radialista, por conta de
críticas feitas durante os programas de rádio. O estopim, segundo o
investigador, foi quando José Eduardo descobriu que Pureza estava se
relacionando com a ex-mulher dele.

“Ele planejou matar o radialista, no início do ano passado,
mas isso não se concretizou na época. O vereador inclusive orquestrou a morte
da própria mulher, mas também não efetivou. A partir do momento que descobriu o
relacionamento foi até dois maiores e um menor, que o levaram até os dois
adolescentes que foram pagos para executar o homicídio”, contou.

O vereador foi indiciado por homicídio duplamente
qualificado, por motivo fútil e mediante pagamento. Já os dois adolescentes
apreendidos suspeitos de serem os executores, bem como o menor que intermediou
a negociação do crime, vão responder por ato infracional análogo a homicídio.

Com informações do G1 Goiás

 

Veja Também