Marido de babá suspeito de estuprar bebê morre em ação policial, aponta PM

Suspeito descumpria medida protetiva e realizava ameaças contra a mãe da criança

Postado em: 24-02-2023 às 08h51
Por: Mariana Fernandes
Imagem Ilustrando a Notícia: Marido de babá suspeito de estuprar bebê morre em ação policial, aponta PM
Suspeito descumpria medida protetiva e realizava ameaças contra a mãe da criança | Foto: Arquivo Pessoal

O marido de uma babá suspeito de estuprar uma bebê de 1 ano e 8 meses, morreu na tarde desta quinta-feira (23), após confrontar a Polícia Militar (PM). A informação foi confirmada pela comandante do Batalhão Maria da Penha, major Marinéia Bittencourt. 

Segundo o batalhão, o confronto aconteceu após a mãe da bebê que foi abusada, denunciar que estava sendo ameaçada pelo homem. A mulher relatou à polícia que o suspeito estava descumprindo a medida protetiva, passando na rua de sua casa e mandando mensagens ameaçadoras. 

“Após a denúncia, os policiais se deslocaram para a suposta localização do suspeito. Quando os policiais chegaram ao local em que ele estava, no setor Campinas, houve confronto, uma troca de tiros e ele acabou morrendo”, disse a comandante. 

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A major destacou que o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas o suspeito não resistiu e acabou morrendo. Segundo a polícia, Wilker já possuía passagem por estrupo de vulnerável, histórico de violência contra a babá, descumprimento de medida protetiva e porte ilegal de armas. 

Relembre o caso 

O crime contra a bebê teria acontecido no dia 30 de dezembro, em Goiânia, após a mãe da criança precisar sair e deixá-la com a cuidadora. Em depoimento, a mãe conta que a babá levou a menina para sua casa, sem autorização, e quando foi buscar a bebê, ela parecia estar assustada.

Ao retornar para casa, a mulher viu que nem a filha mais nova e nem a babá estavam na residência. A filha mais velha, então, disse que as duas estavam na casa da suspeita e achou que a mãe teria sido avisada.

Ao perceber os ferimentos, a mãe da criança levou a filha a uma unidade de saúde. Os médicos confirmaram que as lesões tinham característica de abuso sexual e orientaram que ela fosse ao Instituto Médico Legal (IML).

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