Bebês estão internados em centro cirúrgico por falta de UTI em maternidade de Goiânia

Denúncia foi feita por familiares e funcionários que reclamam da falta de estrutura

Postado em: 01-03-2023 às 10h31
Por: Mariana Fernandes
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Familiares e funcionários reclamam da falta de estrutura | Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Pacientes e funcionários denunciam a falta de estrutura e a superlotação no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia. Ao g1, uma funcionária que não quis se identificar, informou que alguns bebês chegam a ficar internados no centro cirúrgico por falta de vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

Sobre o caso, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) alegou que a estrutura do Hemu, embora antiga, passou por várias reformas inclusive na UTI Neonatal e Maternal, na recepção, refeitório, sanitários, enfermaria e demais cômodos da unidade. A unidade também recebeu denúncias de goteiras no telhado.

Sobre o estado do teto, a unidade informou, que nos últimos dois anos, foi construída uma galeria pluvial interna e feita as adequações  necessárias para sanar o problema. 

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Nota da SES

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informa que a estrutura do Hospital Estadual da Mulher, embora antiga, segue um plano de manutenção predial para dar ambiência e condições de trabalho, melhorando os espaços e anexos. Foram feitas várias reformas nos últimos anos, abrangendo recepção, refeitório, sanitários, enfermarias, UTI Materna, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), Banco de Leite Humano e rede elétrica. Nos últimos dois anos, foi construída uma galeria pluvial interna, feitas adequações no telhado e ampliação de leitos da UTI Neonatal, que passou de 10 para 29 leitos.

A SES informa ainda, que dada à limitação orçamentária e prioridades do término de Hospitais como o de Águas Lindas e outras obras e a construção Hospital Câncer, não tem planejado a médio prazo, uma nova sede para o Hospital da Mulher.

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