Caso de brasileiro detido com carne humana em Lisboa tem novos desdobramentos; entenda quem é o rapaz

O caso do brasileiro de 26 anos, Begoleã Fernandes, preso por ter carne humana em sua mala continua alvo de discussão na internet. Na ocasião, que ocorreu na última segunda-feira (27/2), ele estava no aeroporto de Lisboa, em Portugal. A mãe do rapaz chegou a se manifestar em sua conta do Facebook, na quarta-feira (1º/3), e outras pessoas deixaram comentários nas redes sociais do jovem.

De acordo com as redes sociais de Begoleã, ele frequentava uma escola estadual, no município de Matipó, em Minas Gerais. Após concluir o ensino médio, o garoto passou para o curso de odontologia, no Centro Universitário Univértix, continuando na cidade. Atualmente, o brasileiro mora em Amsterdã, na Holanda, onde trabalha como pintor, marceneiro e metalúrgico.

A mãe de Begoleã conta em seu perfil do Facebook que o filho vinha passando por humilhações e extorsões feitas por brasileiros que também residiam na cidade estrangeira. Ela também lamentou a morte de Alan Lopes, jovem brasileiro que morava em Amsterdã há sete anos e com quem Begoleã falava frequentemente.

“Seja qual for sua sentença, ali Deus estará com ele. Essa nota é em respeito a dezenas de pessoas que me enviaram mensagens sendo solidários conosco após verem todo esse sensacionalismo. Meu filho é trabalhador, guerreiro, honesto, gentil, leal. Infelizmente carregará essa tristeza pela vida”, finaliza a mãe do brasileiro preso.

Entenda o caso

A última atualização do caso foi na manhã desta quinta-feira (2). Segundo informação repassada para o jornal português Correio da Manhã, o laudo do exame realizado pelo Instituto de Medicina Legal de Lisboa, apontou que a carne encontrada na bagagem de Begoleã era realmente humana. No entanto, ao contrário do que se suspeitava inicialmente, a amostra não pertence a Alan Lopes, possível vítima do brasileiro.

Em depoimento à autoridade policial holandesa, Begoleã Fernandes afirmou que a vítima do homicídio é um homem que trabalhava em Amsterdam e que lhe ofereceu abrigo. Em seu relato, o jovem explica que, ao ser cobrado por uma dívida, começou a discutir com o homem e o matou. Além desta acusação, o brasileiro também responde pelo crime de falsificação de documentos, pois utilizava uma identidade italiana quando foi preso em flagrante.