Acusado de matar Ariane Bárbara é condenado a 14 anos de prisão

Enzo foi condenado a 14 anos reclusão pela participação no assassinato, e a mais um ano pelo crime de ocultação de cadáver

Postado em: 13-03-2023 às 19h05
Por: Luan Monteiro
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Enzo foi condenado a 14 anos e 6 meses de reclusão. | Foto: Acaray Martins/TJ

O julgamento do primeiro acusado de participar do assassinato de Ariane Bárbara em 2021, Enzo Jacomini Carneiro Matos, conhecido como “Freya”, chegou ao fim na última segunda-feira (13) com a condenação do réu pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, além de uma multa. O júri reconheceu que o crime foi cometido por motivos torpes e com recursos que impossibilitaram ou dificultaram a defesa da vítima.

A defesa de Enzo alegou que o jovem não teria participado do homicídio, mas teria auxiliado apenas na ocultação do corpo de Ariane. Já a acusação do Ministério Público de Goiás afirmou que os acusados agiram de forma consciente e livre, em conjunto, com um único objetivo, por motivos fúteis e com dissimulação, utilizando recursos que dificultaram a defesa da vítima.

Enzo foi condenado a 14 anos e 6 meses de reclusão, com redução da pena em seis meses devido à confissão da autoria do crime e mais seis meses pela idade na data do crime. Ele também foi multado em 10 dias-multa sobre um trigésimo do salário mínimo vigente. O réu primário cumprirá a pena na Penitenciária Odenir Guimarães em regime fechado.

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O caso envolve mais três acusados, sendo dois maiores de idade e um adolescente, que ainda aguardam julgamento. Segundo as investigações da Polícia Civil, o crime foi planejado com o objetivo de descobrir se Raíssa Nunes Borges era psicopata, uma vez que ela não sentia remorsos em matar uma pessoa friamente. Ariane foi escolhida pelo seu porte físico franzino e por ser incapaz de reagir às agressões.

O caso teve grande repercussão na mídia e na sociedade, levando o então delegado-geral da Polícia Civil de Goiás (PCGO), Alexandre Pinto Lourenço, a condenar veementemente o comportamento dos jovens que planejaram o assassinato, classificando-o como “abjeto”. Ele destacou que o caso foi emblemático, não só pela repercussão que gerou, mas também pelos cuidados que os pais devem ter ao acompanhar o desenvolvimento de seus filhos. Ele alertou os pais para que fiquem atentos ao comportamento dos jovens, destacando a importância de se prevenir e evitar tragédias como essa.

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