IPTU permanece como principal receita de Anápolis
Pagamento do imposto de 2023 deve ser feito até o dia 10 de abril
Por: Ana Júlia da Cruz Costa
O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é a principal receita de Anápolis, a 67 quilômetros de Goiânia. De acordo com a administração municipal, no ano passado, o tributo permitiu que recursos fossem direcionados para políticas públicas da cidade. Uma área beneficiada foi a da saúde, que recebeu o dobro do investimento exigido por lei.
Segundo dados divulgados pela prefeitura, o dinheiro arrecadado pelo imposto em 2022 foi de R$ 126 milhões, o que representou 37% de toda a receita municipal (IPTU, ISS, ITBI e taxas municipais). “Esse valor, uma vez estando no tesouro municipal, pode ser aplicado diretamente nas escolas, nos postos de saúde, recapeamento de asfalto, delimitação de zonas urbanas e outras áreas que necessitem de ações diretas, intensivas em curto prazo, pois como é um dinheiro de receita própria originária não há outras pendências ou outros processos legais que burocratizam muitas vezes o gasto com esse valor”, explicou o diretor da Receita, Olisomar Pereira Pires.
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IPTU 2023
Os moradores de Anápolis que possuem imóveis em seus nomes devem efetuar o pagamento do IPTU deste ano até o dia 10 de abril. Durante este período de quase um mês até o prazo final, os contribuintes podem quitar o tributo com desconto de 10% no pagamento à vista. Até o momento, não há previsão de prorrogação para o pagamento.
O pagamento do imposto pode ser feito pelos canais virtuais da Prefeitura de Anápolis ou presencialmente na unidade do Rápido do Anashopping. Quem já possui inscrição do imóvel, pode acessar o Portal do Cidadão e emitir sua guia. Já os proprietários de lotes vagos devem retirar as guias nos postos de atendimento.
Para o contribuinte que optar por dividir o valor a ser pago, a Prefeitura permitirá parcelamento de até oito vezes, com valor mínimo de R$ 130,20. Alguns grupos serão isentos do pagamento do IPTU este ano: aposentados e portadores de doenças graves, com imóvel de valor inferior a R$ 160 mil e que tenha renda mensal de até um salário mínimo.
