Taxa de desemprego ficou em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro

Foi a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%)

Postado em: 17-03-2023 às 10h30
Por: Ícaro Gonçalves
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Foi a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%) | Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

O desemprego no Brasil atingiu 8,4% da população entre os meses de outubro de 2022 e janeiro de 2023. É o que aponta os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%). Apesar do baixo patamar, o índice foi 0,1% maior do que o registrado no trimestre anterior, encerrado em outubro de 2022. Na ocasião, a desocupação no país ficou em 8,3%.

O número representa 9 milhões de brasileiros desocupados, em comparação aos 98,6 milhões de ocupados registrados no período. Com relação aos desalentados, aqueles já não buscam emprego por acreditar não serem aceitos pelo mercado, formam um grupo de 4 milhões de pessoas, número 5,3% menor ante o trimestre anterior.

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Adriana Beringuy, coordenadora do estudo, explica que a variação de 0,1% no número de desocupados demonstra estabilidade. O motivo seria uma repercussão da redução da procura por trabalho nos meses de novembro e dezembro de 2022 sobre o início de 2023.

Grupos de atividades

Entre os grupamentos de atividades, na comparação trimestral, houve aumento de pessoas em no setor de Alojamento e alimentação (3,0% ou mais 156 mil pessoas). Já o grupo de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura perdeu -3,1% da força de trabalho, ou menos 272 mil pessoas. A Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais também teve redução de -1,9% ou menos 342 mil pessoas.

Na comparação anual, houve alta em Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5% ou mais 637 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (9,8% ou mais 481 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,8% ou mais 544 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,3% ou mais 876 mil pessoas), Outros Serviços (8,8% ou mais 430 mil pessoas) e Serviços domésticos (4,4% ou mais 249 mil pessoas). Houve queda em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,5% ou menos 398 mil pessoas).

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