Parques estaduais de Goiás recebem mais de 1,5 milhão de mudas nativas

A meta é plantar 2 milhões de mudas ao longo de todo o território até 2025

Postado em: 26-03-2023 às 09h25
Por: Ana Júlia da Cruz Costa
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A meta é plantar 2 milhões de mudas ao longo de todo o território até 2025 | Foto: Divulgação/Semad

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) divulgou um balanço sobre o número de mudas nativas de árvores plantadas nos parques estaduais de Goiás, nos últimos sete anos. De acordo com o levantamento, os parques Altamiro de Moura Pacheco (Peamp) e João Leite (Pejol) já receberam mais de 1,6 milhão de mudas. Aproximadamente 72% da área estabelecida para recomposição florestal já ganharam mudas típicas da região. Ao todo, foram 1389 hectares.

A meta do governo do Estado é plantar 2 milhões de mudas ao longo de todo o território até 2025. Segundo a Semad, 80% deste trabalho já está concluído. Marcelo Pacheco, gestor do Peamp e do Pejol, detalhou alguns dos critérios adotados para o processo de recomposição das áreas: plantio de mudas, muvuca de sementes e condução de regeneração natural.

Programa de reflorestamento

O programa de reflorestamento de Goiás é executado por empresas licenciadas pelo Estado e pela União, como concessionárias de rodovias e operadoras de linhas de transmissão de energia elétrica. Com isso, a ideia é minimizar os impactos que as atividades dessas empresas geram ao meio ambiente. Hoje, o programa conta com 10 instituições privadas.

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Após a elaboração dos projetos de compensação ambiental, os empreendimentos assumem o compromisso de destinar recursos financeiros para as unidades de conservação. Conforme explica Mariana Moura, da Superintendência de Unidades de Conservação e Regularização da Semad, o processo de reflorestamento envolve outras ações para além do plantio. Algumas destas medidas são preparo do solo, adubação, controle de espécies invasoras, monitoramento e controle de doenças, irrigação complementar, entre outros.

Resultados do programa

A recomposição da vegetação do Peamp e Pejol contribui para a proteção do reservatório do Ribeirão João Leite, que abastece parte considerável da região metropolitana de Goiânia, e para a restauração de habitats de animais silvestres.

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