Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Compra ou venda online de imóveis cresce 30% na capital

Com tecnologia disponível, o cliente busca a informação pelo próprio celular ou computador, encontra dados dos imóveis de interesse

Postado em: 28-03-2023 às 08h18
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Compra ou venda online de imóveis cresce 30% na capital
Vendas eletrônicas aumentaram entre 20 a 30% desde 2020, inclusive para clientes que moram em outros países | Foto: Divulgação

Durante a pandemia, imobiliárias e corretores precisaram se reinventar, e a partir disso precisaram investir ainda mais em marketing digital para acelerar os processos de vendas eletrônicas. O cenário pandêmico acabou antecipou uma transformação do setor, tanto para as empresas, como para o consumidor, possibilitando assim a compra e venda de produtos, por meio da internet e de plataformas eletrônicas.

Esse é o caso de uma empresa do ramo imobiliário da capital, que oferece aos clientes a comodidade de ter todos os processos de compra realizados com aparelhos eletrônicos, sem a necessidade dos clientes irem até a imobiliária. Com a tecnologia disponível, o cliente busca a informação pelo próprio celular ou computador, encontra dados dos imóveis de interesse em mecanismos de busca, como o Google; ou mesmo nas redes sociais, que também ganharam impulsionamento das empresas. Também têm acesso direto aos corretores por meio de aplicativos de mensagem instantânea, como o Whatsapp.

Para atrair os compradores, de forma on-line, pode ser apresentado tour completo pelos empreendimentos, com detalhes exibidos por meio de fotos, vídeos, tomadas aéreas e outras ferramentas de marketing. Com essas opções, têm acesso aos produtos, e com o auxílio do corretor, finalizam a compra. Essa experiência foi vivida pela, Regiane Rocha, que mora em Tampa, nos Estados Unidos, e comprou, à distância, um lote residencial, no empreendimento Maria Monteiro, em Trindade (GO). Ela conta que começou a buscar imóveis no Google, lembrou do nome da imobiliária, que após um primeiro contato, viabilizou as conversas com o corretor por Whatsapp.

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“A tecnologia me ajudou bastante porque eu não deixei no Brasil um procurador, uma pessoa para fazer as coisas por mim. Então, ter essa facilidade, do corretor ir até o imóvel, fazer um vídeo, me enviar, foi prático, me ajudou muito. Agiliza nossa vida, porque o cotidiano aqui é muito corrido, não temos muito tempo para ficar pesquisando. E você ter um corretor e uma imobiliária de confiança valem a pena. Como eu estou longe, busquei uma empresa que tem nome no mercado. Um investimento para o futuro, porque eu não penso em voltar agora para o Brasil, e quero comprar mais lotes e investir para pensar em uma aposentadoria, ter opção de fazer algo com os imóveis”, conta Regiane. 

Venda eletrônica

O diretor Comercial e de Marketing da Rizzo Imóveis, Herberth Moreira, explica que nas vendas eletrônicas, em nenhum momento o cliente precisa ir até a imobiliária. “Saímos na frente de outras empresas, porque antes da pandemia já apostamos em inovação e no desenvolvimento desses aplicativos. Foram feitos investimentos em sistemas de  hardware e software, e nossos arquivos são armazenados em nuvem. Com a pandemia, a venda digital veio por necessidade, mas aproveitamos a oportunidade e houve uma transformação no mercado imobiliário. Os clientes gostam, ganhamos em tempo e no crescimento de transações nesse formato”, afirma.

De acordo com o diretor Comercial, as vendas eletrônicas aumentaram entre 20 a 30% desde 2020, inclusive para clientes que moram em outros países. Nesses casos, os corretores também realizam videoconferências on-line e conseguem atender a esse público. “Durante a pandemia, sem a tecnologia estaríamos impedidos de exercer a profissão. E, hoje, avaliamos que se não tivéssemos buscado soluções para aquele momento de mercado, ainda estaríamos muito distantes da nossa atual realidade, dos avanços tecnológicos que conquistamos. Ganha o cliente, que não precisa se deslocar, e também o corretor, que aprova a agilidade nos processos e as oportunidades de vender mais”, pontua. 

Para entender melhor os procedimentos adotados na imobiliária, ele ainda descreve algumas etapas desse tipo de venda: “quando o cliente demonstra interesse pelo produto, recebe um formulário para preenchimento e envia a proposta para compra. Depois é realizada a análise de crédito e, posteriormente, o contrato é assinado eletronicamente. Para realizar esses trâmites, a empresa ainda alinha com o cliente o uso de dois aplicativos, desenvolvidos pela própria Rizzo, para envio de documentos”, esclarece.

Inovação

O presidente da empresa, Dalton Carvalho, afirma que, com o processo de inovação da empresa, houve uma melhoria de aproximadamente 50% do índice de produtividade. E ele traz um exemplo disso: no lançamento de um produto, era necessário elaborar uma tabela de vendas para o corretor, um mapa com o produto, imprimir todo o material, inclusive os contratos. O profissional buscava a documentação impressa e ia fazer a venda. Depois ele devolveu o contrato, que era inserido no sistema. Posteriormente era necessário conduzir os documentos para assinaturas, e depois ainda era realizado o arquivamento dos papéis, o que, no total do processo, levava aproximadamente 160 dias.

“Hoje fazemos com aproximadamente 10 dias e a tendência é melhorar ainda mais. Na hora em que o corretor faz a venda, primeiro, ele não precisa mais carregar papel, o que traz um ganho para o meio ambiente. Com o aplicativo na mão, o corretor tem o mapa, os valores, pode fazer simulações, não gasta combustível, no próprio sistema avalia o score de crédito do cliente e já libera a venda. Nesse mesmo momento, o comprador já recebe o contrato, faz a assinatura eletrônica e recebe o documento assinado por nós. Em questão de minutos, recebe tudo isso. Ganho de produtividade enorme para nós, ganho para o meio ambiente, para o corretor, para o cliente. Sem falar que o processo é mais seguro”, finaliza.

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