MPGO deflagra operação contra grupo especializado em fraudes a licitações

A operação é um desdobramento da Operação Escola Régia II, deflagrada em outubro de 2022

Postado em: 28-03-2023 às 12h43
Por: Luan Monteiro
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A operação é um desdobramento da Operação Escola Régia II, deflagrada em outubro de 2022. | Foto: MPGO

O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), por meio do por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deflagrou na manhã desta terça-feira (28/3) a Operação Escola Régia III, com a finalidade de cumprir cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em Anápolis.

A operação é um desdobramento da Operação Escola Régia II, deflagrada em outubro de 2022. As diligências visam obter novas evidências da atuação de organização criminosa especializada na prática de fraudes à licitação e contratos, peculato, corrupção ativa/passiva, falsificação de documentos públicos e particulares, lavagem de capitais, em diversos municípios goianos. As licitações fraudadas resultaram em mais de R$ 15 milhões em gastos públicos.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores. As Forças de Segurança Pública do Estado de Goiás deram apoio operacional às diligências.

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Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, o Poder Judiciário deferiu também medidas cautelares diversas à prisão, entre elas, a proibição de 11 investigados participarem de licitações e de exercerem atos de administração e gestão das pessoas jurídicas investigadas, além de manterem contato com os demais investigados e testemunhas. Além disso, os investigados não podem manter contato com servidores responsáveis por licitações e servidores dos municípios em que ocorreram os crimes.

A Justiça também determinou o afastamento da função atualmente exercida de um servidor público lotado no município de Abadiânia. A pedido do Gaeco, também foi deferido o pedido de suspensão dos registros na Junta Comercial do Estado de Goiás, na Receita Federal e na Receita Estadual de sete pessoas jurídicas.

A operação contou com a participação de 8 promotores, 22 servidores, 3 policiais civis e 20 policiais militares.

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