Páscoa: 7 a cada 10 consumidores pretendem comprar presentes e chocolates na data, aponta CNDL

Se depender do desejo da clientela, as vendas estarão em alta, isso porque 7 a cada 10 consumidores pretendem comprar presentes e chocolates para comemorar a data

Postado em: 03-04-2023 às 09h08
Por: Ícaro Gonçalves
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Se depender do desejo da clientela, as vendas estarão em alta, isso porque 7 a cada 10 consumidores pretendem comprar presentes e chocolates para comemorar a data | Foto: Reprodução

O mês de abril já chegou e com ele o aumento da expectativa de lojistas por bons resultados nas vendas de Páscoa. E se depender do desejo da clientela, as vendas estarão em alta, isso porque 7 a cada 10 consumidores pretendem comprar presentes e chocolates para comemorar a data.

Foi o que mostrou uma pesquisa promovida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a OfferWise. Segundo o levantamento, cerca de 111 milhões de brasileiros devem ir às compras para a Páscoa em 2023. O levantamento entrevistou consumidores de diferentes regiões do país, incluindo Goiânia.

Dos que desejam comprar presentes, 45% repetirão a mesma quantidade de produtos comprados em 2022; 39% vão aumentar os itens e 9% comprarão menos – uma redução de 1 ponto percentual em relação a 2022. O valor do tíquete médio será de R$ 231,00.

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Apesar da popularização dos ovos de colher artesanais, tendência que cresce em Goiânia, os ovos de chocolate industrializados ainda serão os mais buscados pelos consumidores (50%), seguidos pelos bombons industrializados (45%).

Cerca de 75% dos consumidores querem fazer as compras à vista. Já 53% devem optar pelo parcelamento. Entre os que disseram que vão parcelar os produtos, a média será de 4 prestações. A expectativa é de que os consumidores comprem em torno de cinco itens, entre ovos e barras de chocolate, tendo como principais presenteados os filhos (57%), os cônjuges (37%), a mãe (39%) e os sobrinhos (32%).

36% dos que desejam comprar chocolates e presentes possuem contas em atraso

Outro ponto importante mostrado na pesquisa foi que 36% dos que pretendem comprar chocolates e presentes estão com contas atrasadas (aumento de 6 pontos percentuais em relação a 2022), sendo que 66% destes já têm o nome negativado (crescimento de 4 pontos percentuais sobre o ano passado).

O estudo evidenciou que 30% dos que vão fazer compras na data este ano admitem que costumam gastar mais do que suas finanças permitem para presentear na Páscoa e 8% até deixarão de pagar alguma conta para comprar chocolates ou produtos neste ano.

Para o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia, Geovar Pereira, a Páscoa é um bom momento para o comércio varejista e as comemorações familiares, mas os consumidores devem ponderar sobre a questão do endividamento. “Apesar das tentações da comemoração, ele precisa ficar atento para que a data não se torne um fardo financeiro futuro. Pesquisa de preços e planejamento durante as compras não devem ser desconsiderados”, alerta.

O dirigente ainda aconselha buscar um equilíbrio das contas já neste início de ano. “É muito importante que o planejamento esteja presente neste momento. É esse planejamento que mostrará quais devem ser as prioridades de cada consumidor e de cada família,” finaliza Pereira.

Leia também: Números de endividados cresce há seis meses seguidos em Goiás

Consumidores preferem os supermercados

A pesquisa da CNDL ainda mostrou que os principais locais de compra dos produtos da Páscoa serão os supermercados (57%), lojas de grandes varejistas (41%) e lojas especializadas em chocolate (42%). De acordo com os consumidores, 73% têm intenção de comprar em lojas físicas, seja de rua (49%) ou de shopping (46%), enquanto 60% pretendem comprar pela internet, principalmente nos sites (28%) e aplicativos (25%).

Preço (42%), qualidade dos produtos (42%),  promoções e descontos (32%) são os fatores que mais influenciam a escolha do local de compra. Considerando o local de celebração, 61% pretendem comemorar em casa (queda de 8 pontos percentuais em comparação a 2022), 18% na casa dos pais e 12% na casa de outros parentes.

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