Goianas presas na Alemanha sofreram ‘injustiça impossível de reparar’, diz Caiado

O governador Ronaldo Caiado recebeu nesta segunda-feira (17) as goianas presas na Alemanha para um almoço no Palácio das Esmeraldas. Durante coletiva de imprensa, ele disse que considera o que aconteceu “uma injustiça impossível de reparar”. Jeanne Paolini e Kátyna Baía passaram cerca de um mês detidas em Frankfurt, retornando ao Brasil na sexta-feira (14).

Caiado também reforçou o apoio dado as brasileiras assim que soube da situação. “Imediatamente entramos em contato com Polícia Federal (PF), embaixada, Itamaraty, família… Para dar o maior apoio, para, pelo menos, confortá-las, demonstrando que estávamos empenhados”, afirmou.

Kátyna chegou a lembrar que entrou em contato com Adryanna Caiado, diretora da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e aluna dela de “personal”. Segundo Kátyna, ela sabia que dessa forma conseguiria chegar mais rápido ao governador. Enquanto isso, Jeanne comentou sobre como está sendo o processo de readaptação:

“Ainda não conseguimos dormir direito. Acordamos com taquicardia, assustamos com barulho de chave, cadeado… Ainda estamos acordoando com o horário do presídio. Estamos readaptando a alimentação, pois perdemos muito peso. Mas tivemos acolhimento de familiares e amigos e, aos poucos, a vida vai retomando e vamos continuar fazendo o que fazíamos”, explicou.

Relembre o caso

As goianas tiveram as malas trocadas por bagagens com cocaína, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Depois disso, ao chegarem em Frankfurt, foram detidas. Segundo a Polícia Federal (PF), as duas foram vítimas da ação de uma organização criminosa atuante em uma área restrita do aeroporto.