Procon Goiânia aponta deflação de 9,71% no preço de produtos da cesta básica

A Prefeitura de Goiânia, através do Programa de Defesa do Consumidor, divulgou nesta quinta-feira (27) uma pesquisa realizada de 24 a 25 de abril, que aponta a redução de 9,71% no preço dos produtos da cesta básica, em relação a março deste ano.

Postado em: 27-04-2023 às 16h35
Por: Julia Kuramoto
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Foto: Procon

A Prefeitura de Goiânia, através do Programa de Defesa do Consumidor, divulgou nesta quinta-feira (27) uma pesquisa realizada de 24 a 25 de abril, que aponta a redução de 9,71% no preço dos produtos da cesta básica, em relação a março deste ano. Sendo assim, de R$ 657,20, o valor caiu para R$ 602.

O Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca, ao realizar a comparação de preços. O órgão frisa que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados. Ademais, a pesquisa reflete momento específico, portanto, os preços podem alterar quando o consumidor for fazer suas compras. Destaca ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.

A pesquisa também mostra que as cinco maiores variações de preços estão entre 201% e 125,31%, de 29 produtos da cesta básica, em nove estabelecimentos comerciais da capital. Por exemplo:

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  • Banana nanica: Varia de R$ 1,99 a R$ 5,99.
  • Tomate saladete: Variação de 152,42%, pode se encontrar de R$ 4,75 a R$ 11,99.
  • Batata inglesa: Variação de 125,31%, de R$ 3,99 a R$ 8,99.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos irá ter uma despesa de R$ 18,41, enquanto com o maior preço irá ter uma despesa de  R$ 46,86. Dessa forma, caso utilize a pesquisa do Procon como base, o consumidor poderá economizar R$ 28,45, apenas nesses cinco itens, e ter economia considerável ao final de toda lista.

Já as cinco menores variações estão entre 13,28% e 23,37%. Segundo o Procon Goiânia, o consumidor terá despesa de R$ 85,11, quando considerado o menor preço. Porém, se ele efetuar a compra, e se deparar com o maior preço, sua despesa será de R$ 123,84.

Portanto, utilizando a pesquisa como base para suas compras, o consumidor poderá economizar R$ 38,73 apenas nos cinco itens listados.

De acordo com o Procon Municipal, o levantamento visa informar e alarmar o consumidor quanto às variações dos preços de alguns produtos da cesta básica, assim como detalhas o gasto mensal que um trabalhador teria para comprá-los.

 “O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor, no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa, assim, revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, oferecendo referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra.”, diz o presidente do Procon Goiânia, Junior Café.

Metodologia

A pesquisa em questão é realizada com metodologia diferente do que a feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A versão do Procon utiliza várias marcas do mesmo produto da cesta básica.

“Fazemos uma média entre todos os estabelecimentos, multiplicamos pela estimativa de consumo mensal fornecido pelo Decreto Lei nº 399, e tomamos por base o menor preço de cada produto. Dessa forma, chegamos a um valor total, no mês de janeiro de 2023, de R$ 641,20.”, explica Júnior.

Além disso, o Procon Goiânia informa que a responsabilidade do comerciante abrange os seguintes casos:

  • Se o fabricante, produtos ou importador não puderem ser identificados;
  • Se não houver clareza na informação concernente à comercialização do produto;
  • Se o comerciante não providenciar conservação adequada do produto.

Dessa maneira, o fornecedor será responsável pelo ressarcimento do consumidor, sendo a quantia paga substituída caso o alimento encontrar-se com prazo de validade vencido, adulterado, falsificado ou fraudado, conforme prescrito na Lei n° 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).

É obrigatório que o prazo de validade apresente clareza e esteja sem rasura. E o consumidor precisa ter atenção voltada para o fato de que etiqueta sobreposta pode ser indicativo de possível adulteração. Logo, o Procon ressalta a importância das condições de armazenamento, já que mesmo que um alimento não apresente seu prazo de validade vencido, pode estar deteriorado.

“Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme a sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento’’, orienta Júnior.

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