Falsificadores faturam alto em Campinas com vendas de óculos

Conforme informado pelo delegado responsável pelo caso, Rodrigo Carmo Godinho, eles eram responsáveis pelo gerenciamento de três bancas

Postado em: 19-05-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Conforme informado pelo delegado responsável pelo caso, Rodrigo Carmo Godinho, eles eram responsáveis pelo gerenciamento de três bancas

A Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (DECON) apreendeu na última quinta-feira (17), um casal de chineses com 12 mil óculos de sol e armações falsificadas no Camelódromo de Campinas, em Goiânia. Conforme informado pelo delegado responsável pelo caso, Rodrigo Carmo Godinho, eles eram responsáveis pelo gerenciamento de três bancas.

No último mês de março, o empresário Willian Luiz dos Santos foi preso em flagrante com mais de 3 mil produtos falsificados, na Capital. Na época, a Polícia Civil afirmou que o suspeito comprava as mercadorias na Rua 25 de Março, em São Paulo, e revendia como originais em uma loja na Capital e em redes sociais. Segundo a investigação da Polícia Civil, o faturamento mensal girava em torno de R$ 200 mil.

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De acordo com a delegacia, as investigações tiveram início há cerca de dois meses, após denúncias. As prisões fazem parte da Operação Falsa Proteção, e o casal foi liberado após o pagamento de fiança. Todos os produtos representavam réplicas de marcas famosas, como Prada, Giorgio Armani e Tommy Hilfiger, sendo vendidos por preços a partir de R$ 50. 

O delegado contou que as denúncias de clientes levaram ao casal. “Outra pessoa reclamou que adquiriu um óculos de grau lá, sendo que não tinha nenhum profissional da área. Alguns dias depois achou que era ruim tentou devolver, mas não conseguiu”, completou.

O casal deve responder por crime contra as relações de consumo, que tem pena prevista no Código Penal varia entre 2 e 5 anos de prisão, e pela falsificação de marcas e patentes, para o qual a punição é de seis meses de reclusão.

Operação

A operação Falsa Proteção tem como objetivo garantir a segurança do consumidor contra problemas causados por produtos falsificados. “O consumidor que adquire produtos nesses centros populares é muito simples, ele é muito vulnerável. Não tem conhecimento para saber que aquilo vai fazer o mal, lembrou o delegado. Durante a ação foram apreendidos relógios falsificados em outras bancas. Os responsáveis, porém, não foram localizados. No total, cinco estabelecimentos foram lacrados durante a operação. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian). 

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