Dupla é presa suspeita de cometer fraudes bancárias, em Trindade
Investigados confessaram a participação no esquema e alegaram que priorizavam pessoas mais velhas por perceberem, nesses casos, um saldo bancário maior
Por: Victor Pimenta
Uma dupla foi presa preventivamente, na última quinta-feira (17), suspeita da prática de crimes de furto mediante fraude e estelionatos em transações bancárias, no município de Trindade. Os mandados contra Paulo Henrique Hordonez Júnior e Reinaldo Alves Andrade foram cumpridos em Aparecida de Goiânia. A investigação teve início em agosto de 2017 e foi desenvolvida em três inquéritos policiais.
Conforme apurado, a ação dos investigados ocorria dentro de determinada agência bancária. Nelas, eles simulavam o preenchimento de envelopes, outras vezes fingiam utilizar caixas eletrônicos, e observavam as vítimas. Depois, aguardavam até que finalizassem as operações e se dirigiam até os caixas usados por elas. Eles fingiam encontrar
algo no chão, abordavam as vítimas e lhes entregavam um papel que continha uma mensagem com orientações para modificar a senha do cartão.
Os dois ofereciam ajuda às
vítimas, oportunidades nas quais memorizam a senha dos cartões e efetuavam as
trocas. De posse dos cartões e senhas, a
organização criminosa realizava saques, transferências para outras contas,
recargas de crédito de telefone celular e compras diversas em shoppings, lojas
e supermercados.
Através das investigações, a
Polícia Civil (PC) conseguiu documentar os gastos realizados pelos integrantes em
estabelecimentos comerciais, localizados em Goiânia, ocasiões em que chegavam a
comemorar a compra. Também foi apurado
que um dos carros utilizados pelos autores estava envolvido na prática de
furto, ocorrido no Setor Campinas.
A dupla confessou a participação no esquema de fraude bancária e relatou que os dois aproveitavam-se de falhas dos sistemas dos bancos, os quais consideravam o sistema de
segurança muito precário. Os investigados alegaram também que a escolha das
vítimas era baseada em pessoas que aparentavam ter dificuldades nos terminais
eletrônicos, além de priorizar pessoas mais velhas por perceberem um saldo bancário
maior nesses casos. Os dois já possuíam outros registros criminais
