Caminhoneiros liberam distribuidora, mas protestos seguem

Segundo o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado de Goiás (Sinditac-GO)  Vantuir José Rodrigues, o protesto da categoria não tem data para terminar e, possivelmente,  as manifestações vão continuar. No entanto, os motoristas já liberaram os principais acessos a distribuidora de combustíveis em Goiás. Os caminhoneiros protestam contra a alta de combustíveis o pagamento do piso pelo frete, desde a última segunda-feira (21).

A manifestação dos caminhoneiros busca a aprovação do projeto de lei 528 que proporciona um piso para o frete de combustíveis no país. O movimento também reivindica a redução dos preços dos combustíveis e sugere a criação de uma tabela compensatória que favorece os motoristas, que querem ser pagos por quilômetro rodado. Pelo menos 16 pontos de rodovias goianas foram afetadas pelos protestos.

Após os protestos, o presidente do Sindicato do Comercio Varejista de Derivados Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, se pronunciou sobre as manifestações. “O Sindposto é a favor dos protestos, desde que estejam de acordo com a lei, esse aumento excessivo de preço é prejudicial tanto para os postos, quanto para os consumidores”, afirma. 

Segundo o líder sindical, o motivo desse aumento nos preços de combustíveis é por causa da variação do dólar. Outro fator que contribui para o aumento é o preço dos barris de petróleo, mas ele não descartou a culpa da Petrobras e dos impostos. Ele afirma que a Petrobras passou a acompanhar a variação do dólar do petróleo no mercado internacional desde junho de 2017.

Ainda na segunda-feira (21) foi anunciado que os presos da Gasolina sofreriam reajustes.  O aumento para a gasolina é de 0,9% e para o Diesel 0,97%, nas refinarias que começaria nesta terça-feira (22). Mas foi informado pela Petrobras que hoje o valor caíra para 1,54%, devido o aumento disparado nos valores internacionais do petróleo. (José Carlos, especial para O Hoje)