Saúde cria Comitê de Gerenciamento de crise com a paralisação

"O objetivo é solucionar estas questões e monitorar as informações que chegam dos prestadores de serviços do SUS para fazer análises e tomar decisões estratégicas”, diz o secretário

Postado em: 26-05-2018 às 17h00
Por: Márcio Souza
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"O objetivo é solucionar estas questões e monitorar as informações que chegam dos prestadores de serviços do SUS para fazer análises e tomar decisões estratégicas”, diz o secretário

A Secretaria de Estado da
Saúde de Goiás (SES-GO) instalou, em parceria com o Ministério da Saúde (MS),
um comitê de gerenciamento de crise em virtude da greve de caminhoneiros (que
hoje completa seis dias) e provoca desabastecimentos de remédios, alimentos e
combustíveis no Brasil.

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“Estamos em alerta para
trabalhar em conjunto com o Ministério da Saúde. O objetivo é solucionar estas
questões e monitorar as informações que chegam dos prestadores de serviços do
SUS para fazer análises e tomar decisões estratégicas”, diz o secretário de
Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela.

Para situações específicas
de caminhões com insumos hospitalares, o Ministério da Saúde solicitou que
deverão ser enviadas informações por e-mail especificando qual a carga, volume,
empresa e onde a carga está parada, a fim de que seja providenciada escolta. O
e-mail de contato oferecido pelo governo federal é
[email protected]

Desta forma, o governo
federal visa garantir que serviços essenciais como atendimentos em Saúde não
sejam bloqueados no país, em proteção do direito a vida. Hospitais, clínicas,
laboratórios e quaisquer outras unidades de saúde, além de órgãos públicos ou
privados podem comunicar cargas com insumos hospitalares que estejam retidas.

Ambulâncias

A falta de combustível já
compromete o deslocamento de ambulâncias do Samu no transporte de pacientes já
referenciados para UTIs ou cirurgias nos hospitais estaduais. No interior do
Estado vários hospitais estão suspendendo cirurgias e internações por falta de
insumos como soro fisiológico e escalpes para agulhas.

Relatório preliminar da
SES-GO informa que dos 11 hospitais estaduais, boa parte poderá ter os estoques
de remédios e insumos comprometidos se não houver reabastecimento nos próximos
30 dias.

A Central de Medicamentos
de Alto Custo Juarez Barbosa (CMAC), que dispensa medicamentos gratuitos pelo
SUS, também já contabiliza déficits de entrada de produtos.

 

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