É grave o estado de saúde do único sobrevivente de incêndio

A. Os agentes foram acionados às 11h27 e enviou quatro caminhões para apagar as chamas e resgatar feridos, ao todo, nove adolescentes morreram no incêndio

Postado em: 27-05-2018 às 10h00
Por: Katrine Fernandes
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A. Os agentes foram acionados às 11h27 e enviou quatro caminhões para apagar as chamas e resgatar feridos, ao todo, nove adolescentes morreram no incêndio

Ainda é considerado grave o estado de saúde do jovem que
sobreviveu ao incêndio no Centro de Internação Provisório para menores do 7º
Batalhão da Polícia Militar, no Jardim Europa em Goiânia. De acordo com o Hospital de Urgências
Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), o rapaz está sedado e respirando
com ajuda de aparelhos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio teria começado após
os adolescentes atearam fogo a um colchão enrolado na grade de um dos
alojamentos da Ala A. Os agentes foram acionados às 11h27 e enviou quatro
caminhões para apagar as chamas e resgatar feridos, ao todo, nove adolescentes
morreram no incêndio.

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O defensor público Tiago Gregório Fernandes esteve no local
do incêndio e informou que não havia ventilação nos alojamentos e que o fogo
teria sido provocado pelos próprios internos.

“O que a gente ouviu é que os adolescente protestavam contra
uma possível transferência e em relação a insalubridade do alojamento”, afirmou.

O presidente do Conselho Estadual de Direito da Criança e do
Adolescente, Eduardo Mota, informou que o local não tinha estrutura adequada
para receber os 11 adolescentes que estavam abrigados lá.

“Na cela cabem 4 adolescente e tinha 11. Por sorte, um dos
adolescentes que estava lá dentro havia deixado a cela, se não seria mais um
morto. Não havia extintores disponíveis na hora”, declarou.

Por meio de nota, o governo disse que o alojamento não estava
superlotado, que o espaço tem capacidade para 10 internos e havia exatamente
este número de adolescentes no local. Ainda segundo o posicionamento, o
incêndio foi apagado com ajuda de um hidrante que estava a cinco metros de
distância do fogo, no corredor.

 

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