Homem é preso suspeito de espancar bebê de 1 ano e 7 meses
As agressões ocorreram logo após a mãe do bebê o deixar com o padrasto para ir trabalhar.
Por: Matheus Santana
Nesta quinta-feira (11/5), um jovem de 19 anos foi preso suspeito de espancar seu enteado de apenas 1 ano e 7 meses, até deixá-lo em coma, em Goiânia. A criança precisou passar por uma cirurgia com duas horas de duração para retirar um coágulo de sangue do cérebro, provocado pela agressão.
Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar (PM), Clayton Martins, as agressões ocorreram logo após a mãe do bebê o deixar com o padrasto para ir trabalhar.
Após o procedimento, ela foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lange de Siqueira (Hugol). A corporação, foi acionada pela unidade de saúde, por conta da estranha versão do suspeito, já que a vítima tinha lesões por todo o corpo.
“Ela estava com sangramento interno e com sinais de espancamento, sendo que o próprio padrasto acionou o socorro. Os médicos falaram que tinha poucas chances de vida. Eles correram para a cirurgia, mas acharam estranho porque o padrasto havia falado que a criança tinha caído e batido o rosto no chão e, então, chamaram a polícia”, relatou a equipe medica.
Em nota, a unidade de saúde afirmou que a o bebê chegou ao hospital em estado grave e necessitava de ajudas de aparelhos para respirar.
Segundo a Polícia Militar o suspeito ligou para a esposa antes de acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele teria dito para a mulher que o bebê estava desacordado, após cair da cama.
A mãe da criança relatou que o suspeito é usuário de drogas e que ele tinha o costume de empurrar o bebê do colchão e que não tinha como ele ter caído da cama, já que a família dormia em colchões no chão por não ter a estrutura.
O suspeito não confessou o crime, mas ele foi atuado como lesão corporal grave e levado para a Central de Flagrantes. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PC), junto da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).