Custo do metro quadrado em Goiás registra queda pelo terceiro mês consecutivo

O custo médio do metro quadrado continua abaixo da média nacional

Postado em: 08-06-2023 às 20h27
Por: Vitória Bronzati
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Segundo dados do IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil apresentou três quedas consecutivas em Goiás (Foto: Divulgação/Internet)

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional da Construção Civil apresentou três quedas consecutivas em Goiás. O custo médio do metro quadrado continua abaixo da média nacional, com o valor de R$ 1.682,68, contra R$ 1.699,79 de outras regiões.

Seguindo a tendência, o custo do metro teve uma redução no mês de maio, devido à diminuição dos custos relacionados aos materiais, chegando ao valor de R$ 1.022,14. Já o custo da mão de obra apresentou um pequeno aumento, passando de R$ 658,49, em abril, para R$ 660,54.

Inflação desacelera em Goiânia devido à queda nos preços dos combustíveis e alimentos

Após a divulgação dos dados pelo IBGE, constataram que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em Goiânia no último mês, fechando em 0,15%. Embora tenha sido a oitava alta consecutiva, o índice de maio é o menor dos últimos 8 meses. Sendo assim, o IPCA acumulado no ano atinge 3,06% e 2,81% nos últimos 12 meses.

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O instituto ressalta que a desaceleração da inflação na capital foi devido à queda nos preços dos combustíveis e alimentos.

Nos transportes houve uma queda de 0,40% no mês, influenciada pela redução nos preços dos combustíveis, que registraram uma queda de 1,49%. Em maio, a gasolina teve uma redução de 1,17%, enquanto o etanol apresentou uma diminuição de 2,06% e o óleo diesel caiu 5,29%. Além disso, os preços das passagens aéreas tiveram uma queda significativa de 17,70%.

Em Alimentação e Bebidas, que possui um grande impacto no orçamento dos consumidores, houve uma queda de 0,40% em maio. O impacto influenciou a redução nos preços do arroz (-0,62%), leite longa vida (0,88%), frango em pedaços (-2,95%), cerveja (-0,50%), óleo de soja (-11,02%) e feijão carioca (-3,40%).

Por outro lado, o grupo de Habitação, o terceiro com maior peso na cesta de compras, teve um aumento de 0,58%, com altas de 0,69% na energia elétrica residencial e de 0,80% no aluguel residencial.

O IBGE também registrou um aumento no grupo de Saúde e Cuidados Pessoais, que variou 1,45% em maio. Destacam-se os produtos farmacêuticos (1,92%), produtos de higiene pessoal (1,25%) e plano de saúde (1,21%). Este último, em particular, acumula 12 altas consecutivas e já registra um aumento de 17,64% nos últimos 12 meses.

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