Criança de um ano é atacada por cachorro

A menina sofreu lesões no rosto e no pescoço

Postado em: 20-06-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A menina sofreu lesões no rosto e no pescoço

Raunner Vinícius Soares*


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Uma menina de 1 ano ficou gravemente ferida após ser atacada por um cachorro da raça Pastor Alemão, na manhã de ontem, no setor Vila Maria Luiza, em Goiânia. O Corpo de Bombeiros informou que a criança teve lesões no pescoço e no rosto e foi encaminhada, no helicóptero da corporação, para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Até a tarde de ontem a menina estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UIT) pediátrica com quadro grave e respirava com ajuda de aparelhos.

O ataque aconteceu na casa dos avôs da menina, por volta das 6h30. Ela iria passar o dia no local, quando os vizinhos ouviram gritos de desespero, pedindo por socorro, para retirar a criança que estava presa na boca do cachorro. Quando um operário de maquinas agrícolas aposentado, de 69 anos, vizinho da casa, pulou o muro, porque a moradora não conseguia abrir a porta, e então ele entrou no terreno, onde moram os avôs da criança, abrindo a boca do animal e afastando a menina. Ao resgatar a menina, acabou machucando o braço. 


Resgate

Segundo a assessoria dos Bombeiros, após ser atacada, a menina foi socorrida por familiares e vizinhos, e levada de carro para o Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do Jardim Novo Mundo. No cais foi solicitado apoio a equipe dos Bombeiros. Então, dado a gravidade, foi enviado um helicóptero com médico, enfermeiro e socorrista. Às 10h 28 a aeronave chegou ao Cais, às 10h 29 saiu do chão, adotando os procedimentos de estabilização, já às 10h 39 a equipe dos bombeiros chegam com a criança no Hugol.

Segundo a equipe médica que fez o socorro, a menina chegou com uma lesão no pescoço do lado esquerdo e também com mordeduras múltiplas na face, que estava bem dilacerada. A criança estava em estado grave, com rebaixamento de nível de consciência. De acordo com os Bombeiros, o atendimento rápido foi fundamental para que a criança pudesse ser socorrida com vida e encaminhada para receber socorro especializado.

A assessoria dos bombeiros ainda informa que as chances seriam reduzidas se o socorro demorasse. A criança tinha grandes ferimentos, e tinha perdido bastante sangue, havia ainda suspeita de aspirar sangue pelo pulmão, informação que não pode ser confirmada junto ao Hospital. Foram realizados procedimentos e o transporte do Novo Mundo até na região noroeste, em pouco mais de 3 minutos no helicóptero. (Raunner Vinicius Soares é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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