Governo anuncia que Plano Safra voltado para agricultura familiar será de R$ 77,7 bilhões

Novo plano propõe redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano para produtores de alimentos como arroz, feijão, mandioca e outros

Postado em: 28-06-2023 às 10h03
Por: Mariana Fernandes
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Novo plano propõe redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano para produtores | Foto: Divulgação/ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O governo federal em trabalho conjunto com o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciaram nesta quarta-feira (28) o retorno do Plano Safra da agricultura familiar.

Somando o crédito rural a medidas como compras públicas, assistência técnica e extensão rural, Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), Garantia-Safra e Proagro Mais, serão disponibilizados R$ 77,7 bilhões para a agricultura familiar, o que equivale a mais de 34% em comparação com  a safra anterior . 

Uma dos objetivos do novo plano é a redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano para produtores de alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite, ovos, entre outros. A intenção é estimular a produção desses alimentos essenciais para as famílias brasileiras e contribuir para a segurança alimentar do país.

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As alíquotas do Proagro Mais terão uma queda de 50% para a produção de alimentos. Além disso, pequenos agricultores que optarem por uma produção sustentável como orgânicos, produtos da sociobiodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, terão ainda mais incentivos, com juros de apenas 3% ao ano no custeio e 4% no investimento.

Outra novidade do plano é a ampliação do microcrédito produtivo, destinado aos agricultores familiares de baixa renda. A previsão é de que  renda familiar anual aumente de R$ 23 mil para R$ 40 mil, e o limite de crédito de R$ 6 mil para R$ 10 mil. 

A ação realizada Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome também prevê que recurso não reembolsável destinado aos agricultores em situação de pobreza, deixem de receber  R$ 2,4 mil para receberem R$ 4,6 mil.

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