Professores da PUC Goiás pedem reajuste salarial em carta a arcebispo
Os professores alegam que a PUC não reajusta o salário há três anos
Por: Luan Monteiro
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Organizações que representam professores e funcionários da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) entregaram ao arcebispo de Goiânia e presidente da Sociedade Goiana de Cultura (SGC), Dom João Justino, uma carta pedindo reajuste salarial a funcionários da universidade.
Os professores alegam que a PUC não reajusta o salário há três anos, com o anuênio congelado há quatro anos e há dez anos sem Acordo Coletivo de Trabalho. Os representantes das entidades foram ao local vestidos de preto e entregaram um ofício onde pedem audiência com o arcebispo.
“Salvo uma ou outra correção ‘espontânea’, quase simbólicas, os salários dos professores sob discussão acumulam defasagem de 28,73%, em relação ao INPC/IBGE, consoante planilha de cálculos elaborada pelo Dieese, disponível nas páginas de cada entidade signatária”, dizem os professores. “Os salários dos administrativos, por sua vez, acumulam 16,1%”, completam.
O ofício também afirma que o piso salarial de funcionarios administrativos é menor que o pago para trabalhadores da educação infantil, fundamental e médio. Eles afirmam que a descrepância “causa espanto e incredulidade”. “E o que é pior: a partir de 1º de maio corrente, é inferior ao salário-mínimo de R$ 1.320″.
A redação do O Hoje entrou em contato com a PUC-GO mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.