Caiado diz que Reforma Tributária pode impactar famílias de classe média e baixa

A Reforma Tributária se baseia no aumento de custos para os comércios, serviços e o agronegócio.

Postado em: 04-07-2023 às 16h49
Por: Matheus Santana
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A Reforma Tributária se baseia no aumento de custos para os comércios, serviços e o agronegócio. | Foto: Arquivo

Após criticar a proposta da Reforma Tributária o governador de Goiás, Ronaldo Caido, alegou nesta segunda-feira (4/7), que a sugestão apresentada pode gerar um grande peso no orçamento das famílias brasileiras, como as de classe média e baixa renda, impactando direto na cesta básica.    

Segundo o chefe Executivo, a simulação realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), é projetado um aumento da tributação dos itens básicos de alimentos de cerca de 70% no Centro Oeste, 41 no Nordeste, 93% no Sul, 55% no Suldeste e no Nordeste será de 35%.

A Reforma Tributária se baseia no aumento de custos para os comércios, serviços e o agronegócio. Como o projeto está em tramitação no Congresso Nacional, o chefe do Executivo goiano agora se concentra na sua agenda em Brasília a partir desta terça-feira.

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Caiado avaliou que o debate para formulação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) não incluir setores que serão penalizados como o de serviços. De acordo como o governado esse é o setor que mais emprega no país, só no estado de Goiás, foi responsável por 53,8 mil dos novos postos formais de trabalho deste ano.

Um ponto criticado por Caiado foi a centralização de recursos com uma fórmula única, que desconsidera características regionais.

“É como se o cidadão estivesse morando só na União, onde não se produz um grão de milho ou de soja, onde não há um ganho de nada. E é quem vai dizer o que deve ser repassado para cada município”, alegou o governador.

A criação do cashback, que visa na devolução de parte dos impostos arrecadados a famílias inscritas no Cadastro Único, também foi muito criticado por Ronaldo Caiado, “É algo que, ao invés de estimular a formalidade, a carteira assinada, vai fazer com que haja uma migração contrária”.

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