Projeto pode proibir acúmulo de materiais recicláveis em ruas e interior de imóveis de Goiânia

A sugestão de emenda foi protocolada na Comissão Mista, onde o projeto está sob a relatoria do vereador Pedro Azulão Júnior (PSB)

Postado em: 12-07-2023 às 08h28
Por: Ícaro Gonçalves
Imagem Ilustrando a Notícia: Projeto pode proibir acúmulo de materiais recicláveis em ruas e interior de imóveis de Goiânia
A sugestão de emenda foi protocolada na Comissão Mista, onde o projeto está sob a relatoria do vereador Pedro Azulão Júnior (PSB) | Foto: Reprodução

Uma proposta de emenda ao Código de Posturas apresentada pelo vereador Lucas Kitão (PSD), nesta terça-feira (11/7), poderá proibir o acúmulo de materiais recicláveis em vias públicas ou no interior de imóveis. A sugestão de emenda foi protocolada na Comissão Mista, onde o projeto está sob a relatoria do vereador Pedro Azulão Júnior (PSB).

 A proibição, de acordo com o autor, tem o intuito de minimizar o problema do acúmulo de lixo em regiões centrais, como o Centro e Campinas, onde centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade social fazem a coleta sem acompanhamento e sem condições dignas.

A falta de legislação e a exclusão social de dependentes químicos, segundo o autor, fazem com que os dependentes químicos de drogas pesadas, como o crack, recorram a reciclagem de materiais sólidos para sustentar o vício, como acontece em São Paulo e também já é registrado no bairro de Campinas onde, segundo os moradores, há três cooperativas irregulares.

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Diante dessa situação, o vereador sugeriu que os geradores de resíduos sólidos atendam às exigências de formalização e ofereçam condições dignas de trabalho aos catadores, a fim de eliminar o trabalho infantil, a informalidade e dê condições ambientais e sanitárias, extinguindo-os da clandestinidade.

“A profissionalização, a criação de ecopontos em todas as regiões de Goiânia, como já prevê o Plano Direto da capital, a atenção ao dependente químico com uma rede de acompanhamento multidisciplinar destes dependentes evita que Goiânia vivencie uma situação parecida com a de São Paulo”, avalia Lucas Kitão.

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