Segunda-feira, 01 de julho de 2024

PF realiza operação contra grupo que trocou malas de goianas presas na Alemanha

Ação cumpre 27 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva, em Guarulhos e São Paulo

Postado em: 18-07-2023 às 08h46
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: PF realiza operação contra grupo que trocou malas de goianas presas na Alemanha
Ação cumpre 27 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva, em Guarulhos e São Paulo (Foto: PF)

A Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da Operação Colateral, nesta terça-feira (18). A ação investiga uma quadrilha de tráfico internacional que atuava no Aeroporto de Guarulhos, a mesma que teria trocado as malas das goianas que acabaram presas injustamente na Alemanha por tráfico internacional de drogas, no começo deste ano.

Nesta data, a PF cumpre 27 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva, em Guarulhos e São Paulo. Entre os presos estão, justamente, aqueles que mandaram trocar as bagagens das goianas Jeanne Paollini e Kátyna Baía.

Os alvos são ex-funcionários do aeroporto. De acordo com a PF, os investigados recebiam a droga de grandes traficantes e a enviavam ao exterior por meio de esquemas. Vale lembrar, a primeira fase da operação culminou na identificação e prisão dos responsáveis que atuaram dentro do aeroporto.

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“O caso gerou grande repercussão e o aprofundamento das investigações levou a Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos a identificar os mandantes do crime, bem como outros integrantes da organização criminosa, que também teriam enviado cocaína em outras duas oportunidades, uma para Portugal, em outubro de 2022, e outra para a França, em março deste ano”, diz a PF em nota.

Em relação as goianas, elas tiveram as malas trocadas por bagagens com cocaína, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no começo de março. Depois disso, ao chegarem em Frankfurt, foram detidas. Elas ficaram 38 dias presas. Segundo a Polícia Federal, as duas foram vítimas da ação de uma organização criminosa atuante em uma área restrita do aeroporto.

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