Vereadores querem privatizar o Mutirama

Atualmente o Parque está fechado e a previsão de reabertura é somente para outubro

Postado em: 13-07-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Atualmente o Parque está fechado e a previsão de reabertura é somente para outubro

Raunner Vinícius Soares*


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Vereadores querem privatizar ou terceirizar o Parque Mutirama. Atualmente, o Parque está fechado, e a última previsão é que seria reaberto na segunda quinzena de abril deste ano, depois, para o final de abril, vencido este prazo foi para o mês de maio, e então para o mês de julho, no entanto, conforme a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer, de Goiânia (Agetul), responsável por administrar o local, a Procuradoria-Geral do Município recomendou que empresas especializadas fossem contratadas para o serviço, portanto, não estará funcionando durante as férias de julho de 2018 e a previsão de reabertura foi adiada para outubro.

Um ano após o acidente que deixou 13 pessoas feridas e resultou no fechamento do Parque, vereadores da Capital usaram a última sessão do primeiro semestre de 2018, antes do recesso, nesta quarta-feira (11), para propor a privatização do espaço de lazer. 

O tema foi levantado pelo vereador do Lucas Kitão (PSL) durante discurso na tribuna da Casa de Leis. Para o parlamentar, a atua gestão mostra ineficiência para gerir o Parque. “Nem a menina-dos-olhos do prefeito Iris Rezende, como a gente acostumou falar, consegue ser gerenciado pelo modelo estadista imagina os outros setores que precisam de atenção”, pontuou.

Em entrevista ao O Hoje, o vereador afirma a postura do seu partido em relação às gestões eficientes de empresas privadas, que demonstra ser o melhor caminho para o parque. “Claro que o Mutirama tem que cumprir seu papel social. Não adianta privatizar se os preços subirem de forma que o trabalhador não consiga pagar. Então, se houver uma privatização será submetido à regulação estatal”, explica o parlamentar.

Além disso, o parlamentar defende que depois do Estado privatizar, terceirizar ou colocar Organizações Sociais (OS’s) para gerir hospitais estaduais, as empresas tiveram um melhor aproveitamento e cumpriram seu papel social, e não mais representa uma despesa exacerbada para o Estado. “O Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) é um grande exemplo”, informa o vereador.

Em março deste ano, a Agetul havia previsto R$ 300 mil a serem gastos com a compra de peças. Segundo a gestão, as primeiras licitações foram sem empresas interessadas. Com a contratação das três empresas por cerca de R$ 2 milhões, as peças necessárias, mão de obra e todos os custos estão dentro do pacote. (Raunner Vinícius Soares é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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