Vítima relata que ginecologista, preso por abuso sexual, dizia palavras de baixo calão e pedia para que ela ficasse excitada para fazer exame

A defesa do médico disse estar analisando os documentos do caso, que foi entregue na última sexta-feira (21/7), antes de se pronunciar.

Postado em: 24-07-2023 às 16h20
Por: Matheus Santana
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A defesa do médico disse estar analisando os documentos do caso, que foi entregue na última sexta-feira (21/7), antes de se pronunciar. | Foto: Reprodução / Diario la Piragua

Uma mulher, que participou de uma entrevista anônima na TV Anhanguera, denunciou por abuso sexual o ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, preso por crimes sexuais em Goiânia. Durante entrevista, a mulher contou que foi atendida pelo médico há cerca de 10 anos e que em um exame ele pediu para que ela ficasse excitada para fazer o exame.

“Eu fiquei incomodada, mesmo assim ele continuou o exame e falava palavras de baixo calão. Foi onde eu me incomodei, ele fez os exames com os dedos, sem nenhum equipamento, e isso me causou um pavor”, desabafou.

A defesa do médico disse estar analisando os documentos do caso, que foi entregue na última sexta-feira (21/7), antes de se pronunciar.

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O caso foi denunciado nesta segunda-feira (24/7). Com essa denúncia, foram para 13 o número de mulheres que procuraram a delegacia para denunciar o médico, segundo a polícia. O ginecologista foi preso no dia 20 pela Polícia Civil, na casa dele no Jardim América.

O médico foi investigado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) no ano de 1994 pelos mesmos crimes. De acordo com a delegada Amanda Menuc, responsável pelo caso, duas mulheres denunciaram na época.

Segundo a delegada, durante as acusações em 1994, o suspeito alegou que as duas mulheres “armaram” para ele. Porem Amanda ressaltou que as duas vítimas não se conheciam. Na época, Fabio foi absorvido das acusações pelo CRM e o caso não chegou até a Polícia.            

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